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As obras para a ampliação do Canal do Panamá começaram em 2007, e envolvem a construção de eclusas maiores,  passando dos atuais 33,5 metros de largura e 12,8 metros de profundidade, que permitem a navegação de navios capazes de carregar até 4,4 mil TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) para as novas, com 55 metros de largura e 18,3 metros de profundidade, que podem receber embarcações de até 12 mil TEU, pela via interoceânica.  Pois bem. O novo conjunto de eclusas já fez as primeiras provas de funcionamento na última terça-feira (23).

Já as eclusas de Tucuruí, no Pará, começaram a ser construídas em 1975, foram concluídas em 2010, depois de 35 anos de muita grita da sociedade, com o rio fechado, e até agora, em meados de 2015, ainda não funcionam, porque sequer foi lançada a licitação para retirar os obstáculos à navegação no rio Tocantins, como o pedral do Lourenço e o de Nazaré dos Patos. Enquanto isso, milhares de empregos deixam de ser criados, a renda não cresce e novos empreendimentos são abortados, porque a hidrovia Tocantins/Araguaia, um imenso corredor de integração de importância estratégica nacional, não é visto como tal por quem toma as decisões neste País. É de clamar aos céus. Aliás, quem manda mesmo no Brasil?
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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