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É do Pará a Unidade de Conservação onde mais se desmatou este mês: a APA Triunfo do Xingu, que sozinha representa a derrubada de uma área imensa, equivalente a 700 campos de futebol. A APA do Tapajós é a segunda mais desmatada e lidera o ranking das mais pressionadas. Sete das dez Unidades de Conservação Federais mais pressionadas estão localizadas no estado do Pará.

Os estados que mais contribuíram para a destruição de floresta em junho de 2024 foram Amazonas (35%), Pará (26%) e Mato Grosso (15%), concentrando juntos 77% do total detectado na Amazônia Legal. Cinco dos dez municípios que mais desmataram estão localizados no Amazonas e outros três no Pará.

Mesmo reforçando a tendência de queda, o número ainda representa 670 campos de futebol devastados por dia. É assustador. Os números são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Imazon.
Áreas Protegidas são patrimônio nacional, e considerando a extensão das APs na Amazônia Legal (i.e., 46%), os seus benefícios para manutenção da biodiversidade, estoques de carbono e na geração de serviços ambientais como a regulação do clima, transcendem a fronteira nacional, alcançando relevância global.

Além do desmatamento, as APAs são degradadas com a extração ilegal de madeireira, garimpo e usinas hidrelétricas.

Amanhã (24) o Imazon divulgará o estudo completo.

Fotos de Araquém Alcântara

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