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Agora
a AHIMOR – Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental  – vai voar. O novo superintendente, indicado
pelo PR de Anivaldo Vale, é o coronel Carlos Alberto Santos, da Aeronáutica.
Assim
não tem como fazer hidrovia no Pará!
Com a notícia da retomada do Estudo de
Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental das usinas hidrelétricas do Tapajós
e de que o derrocamento do pedral do Lourenço será finalmente licitado, o
partido político, que há muito se apoderou do comando do órgão, enxerga no
orçamento milionário dessas obras a chance de se projetar na região. Mas o fato
indesmentível é que, desde que a AHIMOR foi loteada pelos políticos, não passa
de um mero cabide de empregos, sem produção nem contribuição, um retrocesso de mais
de uma década que, mais do que estagnação, causa imensos e irremediáveis
prejuízos ao Pará.
É bom que o movimento “Chega!” dê uma passadinha por lá. E
resgate a missão importantíssima de um órgão público de perfil eminentemente
técnico que, originariamente vinculado à Portobrás, depois que ela foi extinta
ficou no âmbito do Ministério dos Transportes e que, com a criação da
Secretaria Especial dos Portos, num arranjo que certamente não foi motivado
pelo interesse público, ficou subordinado à Companhia Docas do Maranhão, assim
como todas as suas congêneres:
AHINOR, AHSFRA, AHIMOC, AHIPAR, AHITAR, AHRANA,
AHSUL. Sim, até a AHSUL
– Administração das Hidrovias do Sul, responsável pela manutenção da navegação
interior nos cursos d’água do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, também é
subordinada à Codomar, sediada em Itaqui, no Maranhão. Não me perguntem o
porquê.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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