A PF/AM fez busca e apreensão de documentos no comitê central da coligação dos senadores eleitos Eduardo Braga (PMDB) e Vanessa Grazziotin (PC do B), em Manaus, e também na empresa e na casa do servidor público municipal Abrahim Calil Nadaf Neto, hoje.
Eles são acusados pelo PSDB de envolvimento num suposto esquema de compra de votos e abuso do poder econômico durante a campanha eleitoral Os tucanos dizem que a empresa A.C Nadaf Neto Assessoria e Comércio Exterior pagou a cerca de 6 mil cabos eleitorais de R$ 600 a R$ 1.200, por meio de cartões que permitiam saque no Bradesco, para compra de votos, por R$ 50 cada um, no dia da eleição.
Sete cabos eleitorais prestaram depoimentos na sede do MP.
O chefe do comitê financeiro da coligação de Braga e Vanessa, Raul Harmonia Zaidan – que é o chefe da Casa Civil do governo do Amazonas -, contou que foram contratados pela coligação 6.800 cabos eleitorais e que desde a eleição de 2006 eles são pagos com cartões de banco, que o processo é lícito e que se antecipou à ordem judicial e enviou ao MPE, ainda no sábado, a documentação referente aos contratos dos cabos eleitorais, a emissão dos cartões do Bradesco e os cheques da coligação para a empresa A.C. Nadaf.
Há quem diga que o episódio tem as digitais do senador tucano Arthur Virgílio Neto que, com a vitória de Braga e Grazziotin, não conseguiu se reeleger.
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