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Praias de Santarém (samba)

Música e letra: Vicente José Malheiros da Fonseca

(Belém-PA, 13.11.1969 e 07.05.2006)

Hoje tenho um compromisso

De cantar minha cidade

E por isso este sambinha

Que me traz felicidade

Bossa-nova se quiserem

Mas o certo é que ele tem, sim,

Toda a ginga mocoronga,

Minha bela Santarém.

Tapajós, meu lindo rio,

Santarém, meu coração,

Tens as praias mais bonitas

Basta ver Alter-do-Chão.

Mas não nego

O meu orgulho

Na canção que agora faço

Cada praia, vejam só,

Um poema no compasso

Se nas águas desta vida

Vou levando o samba meu

No mergulho tapajônio

A saudade já bateu.

Quem te viu, “Maria-José”, ah!

Lá na curva que o rio faz,

“Vera-Paz”, outra beleza,

Não esquece nunca mais.

Lá, ia, lá, ia, lá, ia, lá, iaLá, ia, lá, ia, láLá, ia, lá, ia, lá, ia, láLá, ia, lá, ia, lá, iaLá, ia, lá, ia

Ó, Santarém!Meu coração!

Ó, Tapajós!Alter-do-Chão!”

Parece até que o Desembargador do Trabalho Vicente Malheiros da Fonseca adivinhou que um dia a beleza de Alter do Chão teria reconhecimento mundial. A música foi composta há 40 anos!… Em 1969, justamente no dia do aniversário de sua irmã Maria das Dores (Dorita), em cuja companhia, em Florianópolis, reside sua mãe, Rosilda, musa inspiradora do saudoso maestro Isoca. A letra foi composta em 2006.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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