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Os nove vereadores de Fronteira (MG) foram presos pela Polícia Civil mineira, hoje, no Fórum da cidade vizinha de Frutal, quando iam depor em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público por formação de quadrilha, peculato, improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. É que o MP descobriu que, mesmo afastados do mandato através de liminar, eles contrataram, por meio da Câmara e sem licitação, empresa que forneceria laudos técnicos a serem utilizados nas suas defesas.
O MP acusa os políticos de desvio de verba indenizatória, entre janeiro de 2009 e dezembro de 2010. Os bens dos edis foram bloqueados pela Justiça e o MP requereu a perda do cargo e suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 8 a 10 anos, além do ressarcimento do dinheiro desviado do erário.
Uma ação dessas é o que está faltando nas Câmaras Municipais do Pará, a fim de moralizar o trato da coisa pública, que despudoradamente é utilizada em benefício pessoal dos que se servem dela ao invés de servir a população.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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