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É grave a crise na Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. Na semana passada, o maestro Enaldo Oliveira pediu demissão. Além do salário muito aquém dos músicos integrantes de outras orquestras congêneres no Brasil, com o teatro interditado, ninguém providenciou sequer espaço para ensaio e até mesmo para guardar os instrumentos.

Para a apresentação do Réquiem de Encomendação de Almas, de Luiz Pardal, por exemplo, os músicos tinham que se dividir em grupos porque não cabiam na salinha que eles conseguiram no Mabe- Museu de Arte de Belém, nos ensaios.

Muitos integrantes deixaram a OSTP nos últimos anos – preferiram se dedicar ao ensino e tocar em casamentos e outros eventos sociais, que oferecem melhor remuneração. Quando há concerto, são muitas as contratações de músicos de fora da orquestra.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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