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Anteontem, o alvoroço na Alepa foi por conta da confusão nas redes
sociais, que propalaram uma operação de busca e apreensão na sede do Poder e
nas residências de deputados e empresários, mas era no Amapá.

Ontem, tomou corpo a reação contra a posição contrária do TCE-PA à
execução dos convênios celebrados pela Assembleia com entidades sem fins
lucrativos e dos prometidos pelo governador Simão Jatene a título de emendas
parlamentares. Os deputados foram à sessão ordinária, votaram os requerimentos
da Ordem do Dia, debateram as matérias, mas se retiraram no horário de votação –
que incluía a prestação de contas do TCE-PA. Do PSDB, por exemplo, só o
presidente da Casa, Manoel Pioneiro, ficou em plenário, dirigindo a sessão, que
precisou encerrar por falta de quorum.

Não faltou quem lembrasse que, dos 6 conselheiros, 5 são
ex-deputados, conhecem o funcionamento da Alepa e também apresentavam emendas.
E o outro é oriundo do Ministério Público de Contas, também responsável pela
emissão de parecer técnico. Antes do escândalo estourar no MP e na mídia,
nunca houve qualquer desaprovação dos convênios.

Também foi ventilada a incompatibilidade do relator das contas do exercício
2011 do Governo do Estado, conselheiro Luis Cunha, com a função exercida: sua
mulher (ex-presidente da Asipag) e seus irmãos integram a administração
estadual. As contas foram aprovadas, sem ressalvas.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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