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FOTO: JOEL RIBEIRO
Itaituba, no oeste do Pará; Redenção, no sul do Estado; Paragominas, na região sudeste; e Breves, no arquipélago do Marajó, devem receber recursos da União para ampliar os terminais de passageiros, melhorar as pistas de pouso e decolagem e equipar seus aeródromos.
Nesses municípios pólos estão sendo construídos hospitais regionais para atendimento de alta complexidade, e a demanda justifica o investimento. Foi o que ficou acertado entre o secretário de Estado de Transportes, Kleber Menezes, 
o presidente da Infraero, Antônio Claret, e o senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA), que também trataram das concessões que deverão atender ao Pará para a recuperação e requalificação da infraestrutura aeroportuária do Pará.

Kleber Menezes anunciou que a Setran está regularizando as outorgas desses aeródromos para os novos modelos do padrão nacional, de modo a promover  a integração regional. Outros 24 aeródromos serão contemplados com melhorias, incluídos em um programa de recuperação de 270 pontos de embarque em todo o Brasil, que compõe o Plano de Incentivo à Aviação Regional, do governo federal em parceria com os governos estaduais. 

No Pará, os municípios beneficiados são Almeirim, Altamira, Breves, Cametá, Castanhal, Conceição do Araguaia, Dom Eliseu, Afuá, Itaituba, Jacareacanga, Marabá, Monte Alegre, Novo Progresso, Oriximiná (Porto Trombetas), Ourilândia do Norte, Paragominas, Parauapebas, Redenção, Rurópolis, Santana do Araguaia, Santarém, São Felix do Xingu e Tucuruí.
O critério de seleção considerou uma série de quesitos, mas o principal deles foi a região de influência. Foram selecionadas cidades naturalmente polarizadoras, que detém serviços essenciais como hospitais, bancos, correios e universidades, o que atrai populações vizinhas. 
As obras serão executadas pelo governo federal e, uma vez concluídas, os aeródromos e aeroportos serão administrados pelo governo do Pará. 

É preciso que o aeroporto de Belém seja contemplado pela Infraero. O prédio está com aspecto sombrio, de abandono. A iluminação é escassa, o aspecto é sujo e de desleixo, o espelho d’água é verde de tanta alga – alheio ao risco de dengue, zika, chikungunya e febre amarela -, e a temperatura é quente. A área de cargas, instalada em barracões de lona, era para ser provisória no máximo três anos, mas assim permanece há 17 anos, desde a inauguração do novo terminal, que, aliás, foi construído com dinheiro estadual. Uma tristeza. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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