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Anteontem à tarde, o ambulante José Ribamar de Nascimento e sua companheira Tereza Azevedo de Castro, 55, foram surpreendidos em frente ao Bosque Jardim Botânico Rodrigues Alves por fiscais da Secretaria Municipal de Economia, que apreenderam a mercadoria, agrediram e insultaram o casal. Tereza, hipertensa, teve um ataque cardíaco e morreu logo que chegou ao PSM da 14 de Março.
Através de nota, a Secon esclareceu que “o procedimento padrão das operações é orientar o trabalhador antes da apreensão ser realizada” e que irá “apurar os fatos e abrir um processo administrativo para ver as responsabilidades dos servidores envolvidos na ação”.
A fiscalização da Prefeitura não inclui bater, humilhar e muito menos causar a morte de pessoas. O que aconteceu foi um crime, que precisa ser apurado pela Polícia e Ministério Público Estadual e punido pelo Poder Judiciário. A truculência do rapa é velha conhecida da população.
É certo que as calçadas e vias públicas devem ficar livres para garantir o ir e vir da população. Entretanto, os abusos são frequentes e sempre estimulados pela impunidade.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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