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Na noite desta quinta-feira (14), em Brasília, o repórter da TV Globo Gabriel Luiz foi atacado violentamente com dez facadas no pescoço, no abdômen, no tórax e na perna e está hospitalizado em estado muito grave. Sua carteira, com dinheiro e documentos, não foi levada pelos criminosos, mas seu celular, sim. Não se sabe ainda se o crime – gravado por câmeras de vídeo – tem relação com a atividade profissional de Gabriel, mas ele se insere em um quadro inaceitável de hostilidade a jornalistas e de crescimento da violência no País.

A Associação Brasileira de Imprensa e a Federação Nacional de Jornalistas pedem a apuração rigorosa do crime. A ‘Chapa 1 ABI – Democracia e Renovação’, liderada por Cristina Serra e Helena Chagas, manifesta total solidariedade ao jornalista Gabriel Luiz. Em nota oficial, a ABI afirma que as autoridades de segurança do Distrito Federal têm a obrigação de esclarecer a tentativa de assassinato, examinando todas as suas possíveis motivações.

Dias antes do crime, o jornalista publicou reportagem mostrando um conflito entre moradores da zona rural da cidade-satélite de Brazlândia e um clube de tiro, instalado próximo a residências e a plantações. A reportagem mostra situações de risco para moradores e trabalhadores, provocadas pela atividade do clube de tiro, situação que já motivou uma investigação da Polícia Civil do DF. A denúncia acerca de balas perdidas resultou no fechamento do estabelecimento.

Em nota oficial, a Fenaj afirma que espera que os fatos sejam investigados com celeridade e que os responsáveis sejam identificados e punidos. E reitera seu repúdio à violência, em especial a praticada contra profissionais da imprensa, que cumprem o importante papel de levar informações verdadeiras à sociedade.

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