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O recrudescimento da violência aterroriza a sociedade brasileira. Só este ano, já foram assassinados no Pará 17 policiais militares.  E em todo o Brasil, só até a semana passada, 2016 já registra 294 policiais baleados e 70 mortos. Do total, 275 eram PMs – um deles de Roraima, cedido à Força Nacional de Segurança e trabalhando durante os Jogos Olímpicos -, 15 eram policiais civis e 4 eram policiais rodoviários federais. Destes, 181 estavam de serviço, 99 de folga, 12 eram reformados, 1 era aposentado e 1 era recruta. Mais alarmante ainda é que 106 foram atingidos em áreas ditas pacificadas. São números de uma guerra não declarada à qual é preciso por um fim. Se os militares que são preparados para o combate estão tombando, o que resta ao cidadão comum, cumpridor de seus deveres, que não usa arma e abomina a violência? Não se pode tratar de casos isoladamente, essa chaga social ceifa vidas e a cidadania. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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