0
 
Ontem, por volta das 19:15h, em meio ao temporal amazônico que caiu em Belém do Pará, quem estava num congestionamento na Av. Antônio Barreto, próximo ao canal da 3 de Maio, viveu momentos de terror. Houve um arrastão. Os bandidos batiam com revólver nos vidros das janelas dos carros, e esbofeteavam as pessoas para que entregassem os pertences mais rápido. Um taxista ficou nervoso e entrou pela contramão na 3 de Maio. E os bandidos fugiram por lá, se embrenhando no bairro de Fátima, antiga Matinha. 

Hoje, o Sistema Estadual de Segurança Pública e Defesa Social deflagrou a “Operação Minerva”, nos bairros da Cabanagem, Carmelândia, Pantanal, Sideral, Benguí, Parque Verde, Ariri Bolonha, Esperantista e Piçarreira. Foram cumpridos mandados judiciais e ações de combate ao tráfico de drogas, além da ação denominada “Anjo da Guarda”, que visa a retirada de crianças e adolescentes em situação de risco das ruas. Nas feiras dos bairros da Cabanagem e Benguí, agentes da Secretaria Municipal de Economia apreenderam centenas de mídias piratas e materiais irregulares.

A operação é coordenada pelo tenente-coronel Neil Duarte de Souza, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar e vai até o próximo domingo, 9. Nos pontos de maior tráfego de veículos, o Detran, acompanhado da Polícia Rodoviária Estadual, montou barreiras.  Os bairros escolhidos como alvos da operação registraram, nos últimos meses, altos índices de violência. Outras áreas mapeadas também receberão a ação. 

A participação da população é fundamental, por isso a polícia disponibiliza o número 181 para receber denúncias anônimas.  A base da operação foi montada no Posto de Comando Integrado, instalado na praça da Mangueira, em frente ao Residencial Carandiru, bairro do Sideral.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

MPF precisa cobrar da Infraero solução

Anterior

Sinjor-PA repudia atitude da Record

Próximo

Você pode gostar

Comentários