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O Brasil é o 5º país que mais mata mulheres no mundo. A cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil, de acordo com o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, cujos dados mais recentes são de 2014, o que já demonstra o pouco caso oficial. Os casos das adolescentes de 16 anos no Rio de Janeiro – vítima do ataque selvagem de trinta predadores sexuais –,  e de 17 anos em Bom Jesus (PI), estuprada por cinco -, são emblemáticos e não podem de modo algum cair no esquecimento.  Há cerca de um ano, em Castelo do Piauí (PI), quatro adolescentes foram vítimas de um estupro coletivo e atiradas de um penhasco. E o que se segue ao  estupro é sempre tão devastador para a vítima quanto o bárbaro crime em si. 

Mães criaram esses monstros e falharam em sua missão de transmitir a eles o respeito que todas as mulheres merecem. Morremos porque nascemos mulheres. O drama enfrentado pelas brasileiras é que não existem políticas de prevenção e punição para crimes de gênero, que sejam efetivas e eficazes.

A violência se multiplica nas redes sociais com comentários machistas. É preciso firmeza na investigação, processo e julgamento de tais casos, para acesso à justiça e reparação, evitando a revitimização. 

Crime hediondo, o estupro, a violação da dignidade das vítimas e suas consequências trágicas não podem ser admitidos jamais.  Tolerância zero a todas as formas de violência e não à sua banalização!
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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