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O CatálogoBubuia: Águas como Fonte de Imaginações e Desejos, é um mergulho na memória da 1ª Bienal das Amazônias. Registra em palavras e imagens a história da edição inaugural, realizada entre agosto e novembro de 2023, em Belém, reunindo artistas da Amazônia brasileira e de toda a Pan-Amazônia. O evento de lançamento será às 19h na sede do Centro Cultural Bienal das Amazônias, na rua Manoel Barata, 400. A publicação é vendida na loja da Bienal das Amazônias, no térreo do CCBA.
Com mais de 500 páginas, o catálogo reúne textos que apresentam os conceitos curatoriais e as múltiplas Amazônias reveladas pela mostra, e traz o registro das obras de mais de 120 artistas e coletivos de oito países da Pan-Amazônia, além da Guiana Francesa. Organizado de acordo com o percurso expositivo montado no edifício-sede do CCBA – um antigo prédio de loja de departamentos no centro da cidade, reformado especialmente para a Bienal -, o catálogo procura refazer, andar por andar, a experiência do público. “É uma publicação que não pode faltar na biblioteca de quem é colecionador, ama arte ou é estudante de arte, ou mesmo quem deseja conhecer sobre essa riqueza artística”, afirma Eduardo Vasconcelos, diretor administrativo e financeiro da Bienal das Amazônias.
 
Com tiragem de mil exemplares, o volume contém mais de 300 imagens distribuídas nas mais de 500 páginas, além de obras públicas implantadas na cidade de Belém, textos curatoriais e projeto expográfico, em edição trilíngue. Mais do que um inventário, o livro revela os bastidores da Bienal. Textos das equipes de trabalho narram o processo que vai da requalificação do espaço até a instalação das últimas obras. O leitor encontra, ainda, as biografias dos artistas participantes, bem como informações detalhadas sobre suas criações, em português, espanhol e inglês.
 
Trata-se de documento histórico sobre a 1ª Bienal das Amazônias, cuja temática foi inspirada na obra do poeta abaetetubense João de Jesus Paes Loureiro, que defende o conceito do “dibubuísmo” amazônico, uma referência à relação estética e cultural entre as águas e os corpos que habitam o território, o corpo curatorial da 1ª Bienal foi formado somente por mulheres e denominado Sapukai, palavra da língua Tupi que pode ser traduzida para o português como “grito”, “clamor” ou “canto”. As curadoras Vânia Leal e Keyna Eleison promoveram uma seleção de forma a assegurar a representatividade de todos os povos formadores da Pan-Amazônia. Um projeto cultural inédito, que visa potencializar o poder narrativo dos povos amazônicos, em muito invisibilizados ou tomados por terceiros.
 
Catálogo Bubuia é o primeiro título da Editora Bienal das Amazônias, criada para transformar em literatura as ações e reflexões artísticas, políticas e culturais da Bienal enquanto instituição. O próximo lançamento será Mastarel, livro da artista Elaine Arruda, que estreia o selo “Livro de Artista”, da Editora Bienal.
Em breve, a editora publicará o livro da 2ª Bienal das Amazônias,  Verde-distância, e com o lançamento do selo “Coleção”, reunindo publicações sobre instalações e exposições realizadas no Centro Cultural Bienal das Amazônias, em 2024: Para que não se acabe: catar memórias, de Paula Sampaio; RGB: As cores do século, de Carlos Cruz-Diez; Moeda Cabana, de André Penteado; As Revoltosas, de Cristiane Martins; Passos de Encantamento e Insurgências e o contraponto do longe – essas últimas, duas exposições coletivas.
O catálogo custa R$250. A loja também oferece souvenirs alusivos à 1ª e à 2ª Bienal das Amazônias, como camisas, cadernetas, bonés, canetas, lápis, ecobags, livros de artistas, obras de arte, bottons, cartões postais e marcadores de livros.  
 
Atualmente o CCBA abriga a 2ª edição da Bienal das Amazônias, com trabalhos de 74 artistas e coletivos, que seguirá aberta até 30 de novembro, com entrada gratuita. O catálogo da 2ª edição será lançado pela Editora Bienal das Amazônias após o término da mostra. 
 
O horário de funcionamento da loja é o mesmo do prédio da Bienal:
Quarta e quinta-feira – 9h às 17h
Sexta e Sábado – 10h às 20h
Domingos e feriados – 10h às 15h
A última entrada é sempre uma hora antes do fechamento.
 
FOTOS: ANA DIAS

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