Publicado em: 19 de agosto de 2025
É dia de cavalgada! O alazão branco foi o escolhido para correr como nunca. Terreno difícil, piçarra, terra batida, muita pedra, mas também chicote e espora. Não há opção, é dia de cavalgar!
Dois amigos, cada um em seu cavalo, correm pelo trajeto, e correram o quanto aguentou, até não aguentar mais. Chegou ao limite, o físico não aguentou. Cavalo ao chão.
Para que serviria um cavalo que não cavalga? Um inútil, não servia mais ao propósito que lhe foi dado. Ainda havia muito chão pela frente, estrada longa. O cavalo perdeu sua função.
“Ou corre ou morre”, o homem impôs, cavalo não deita, se deitou é pra morrer, mas está vivo, não pode ser um cavalo, se tem pernas é pra correr, se não corre elas não lhe servem.
E assim cortou as 4 patas do cavalo.
Correu como nunca, até não aguentar mais correr. Morreu o alazão branco.
Criou asas e foi para o céu dos cavalos.
Nasceu um Pégaso em Bananal.
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