Por A exposição de Rosíria Reis é um convite a mergulhar intimamente no que poderíamos denominar de “expressionismo amazônico”. Suas obras refletem uma fusão intensa entre a expressividade emocional característica do expressionismo e à paisagem Amazônica, além de criar memórias de sua trajetória de vida, estabelecendo indubitavelmente o olhar da mulher Amazônida.
O expressionismo, movimento artístico que emergiu no início do século XX, busca externalizar emoções e subjetividades, frequentemente utilizando distorções e cores vibrantes para transmitir sentimentos profundos, Rosíria incorpora essa linguagem ao retratar a Amazônia como um cenário vivo e pulsante. Suas obras são marcadas por cores intensas e contrastantes, evocando a exuberância regional. As pinceladas vigorosas transmitem emoções profundas, exacerbando o imaginário e paisagens cotidiana da região de maneira quase onírica, evocando a densidade e a pluralidade da Amazônia. Percebe-se em sua exposição, a ponte entre seus traços intensos e a hileia cultural da Amazônia. Rosíria Reis, adota essa filosofia em uma fusão de temáticas locais, transformando e assimilando a vitalidade e a diversidade do território.
A artista Plástica é natural de Castanhal no nordeste paraenses, cidade de inúmeros artistas, como a escritora Lindanor Celina. Sua exposição acontece no Centro Cultural Silvio Nascimento em Santa Isabel do Pará. A exposição não é apenas uma mostra de pinturas; é uma imersão sensorial que convida o espectador a sentir a pulsação da Amazônia. Cada tela de Rosiria Reis é uma narrativa visual que captura a essência do Amazônida, oferecendo uma perspectiva única sobre a relação entre emoção e meio ambiente. Sua obra é uma celebração da identidade cultural local e uma contribuição significativa para a arte contemporânea brasileira. Uma exposição imperdível para quem cultiva a arte.
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