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O promotor de justiça Harrison Henrique da Cunha Bezerra, titular da 2ª PJ de Breves e em exercício na Promotoria de Anajás (PA), tomou conhecimento de que a pequena E.R., de apenas dois anos de idade, desapareceu na localidade Igarapé Zinco, zona rural de Anajás, no sábado, 16. De imediato formalizou a Notícia de Fato nº 0004763-067/2023 e oficiou ao delegado de polícia local, Renan Gonçalves, requerendo providências urgentes quanto à busca da criancinha. Da mesma forma, também oficiou a Ana Lucrécia Silva de Souza, coordenadora do Corpo de Bombeiros de Anajás, solicitando, de forma urgente, que a equipe de Bombeiros Civis participe da busca efetiva, mantendo a Promotoria de Justiça informada. Oficiou, ainda, ao coordenador do Conselho Tutelar da Anajás, Richardson L. Freitas, requisitando providências de sua alçada para alcançar a maior celeridade que o caso requer, dada a situação de risco da criança. O delegado já está em campo levantando as informações, mas ainda não há quem saiba acerca das circunstâncias do desaparecimento. Há mais de cem pessoas procurando a bebê. “Temos que agir com rapidez. A família não deu notícia até agora e Anajás tem um histórico horrivel”, comentou o promotor Harrison Bezerra, que é muito presente em Anajás.

Anajás atualmente é uma das cidades mais violentas de todo o arquipélago do Marajó e tem histórico gravíssimo de desaparecimento de crianças. Em julho do ano passado, Amanda Julie Ribeiro Sobrinho, de 10 anos, desapareceu e mesmo com intensa busca só foi encontrada quatro dias depois, morta, às margens do rio Anajás, amarrada em volta da cintura e do pescoço e embaixo do trapiche de um depósito de gás desativado. O crime chocou pela brutalidade cometida contra a criança.

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