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Será que os livros aplicados atualmente pelas escolas brasileiras geram interesse nos estudantes? Muitos utilizam métodos que não primam pelo fomento à criatividade e ao senso crítico de crianças e adolescentes, fazem abordagem repetitiva e exigem dos alunos respostas homogeneizadas, sem considerar suas especificidades, cultura e a realidade onde vivem. O Dia Nacional do Livro Didático, na próxima sexta, é uma boa hora para retomar esse debate.

Nossos meninos e meninas não se vêem refletidos nas páginas dos livros, que quase nunca levam em consideração a biodiversidade, a vivência, história e cultura do povo amazônida. Os livros didáticos têm que refletir o contexto onde a criança está inserida. Não pode existir um livro no Pará que fale de neve no inverno, por exemplo. A realidade da região precisa ser tematizada e a contextualização dos conteúdos deve ser o ponto de partida.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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