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Ontem, O MP em Tailândia recebeu a denúncia de nº 0001/2011, sobre desvio do dinheiro público da Câmara Municipal. Entre otras cositas más que serão investigadas: o único veículo de lá gasta, em média, R$ 24 mil/mês de combustível. Diz o povo que nem no inferno se gasta tanto para manter as chamas acesas. Detalhe: a frota de 16 ônibus escolares consome menos do que esse valor, no mesmo período.
Os vereadores torram ao mês, apenas em um restaurante, R$ 7 mil, fora o rancho dos supermercados pago com dinheiro público. Três servidores já prestaram depoimento ao promotor de Justiça e informaram que a Câmara serve café com leite, milharina e refrigerante para os vereadores, e para os servidores suco em pó concentrado.
As diárias são um segundo salário, tal qual os vales-alimentação na na Câmara Municipal de Belém. Os vereadores viajam para São Luiz; Imperatriz; Açailândia (MA); Araguaina (TO), e vários outros municípios no Pará. Lutar por melhores condições de vida do povão que os elegeu, nem pensar!
Agora, é apoiar o trabalho do MPE e fazer valer a Constituição, a lei e a cidadania. E no que vem negar mandatos a esses indivíduos, pelo voto.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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