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No Pará, de 1979 a fevereiro 2013, foram
registradas 391 vítimas de escalpelamento, mulheres
e meninas que utilizam pequenas embarcações e têm o couro cabeludo arrancado
quando seus cabelos se enrolam no eixo sem proteção de motores.  As tragédias acontecem em todo o Estado, principalmente
no arquipélago do Marajó, Região Metropolitana, Baixo Amazonas, Tapajós, Xingu,
Nordeste e Baixo Tocantins.

Para piorar a situação, no ano passado três acidentes foram provocados por
máquinas de bater o açaí, o que deveria fazer o governo alertar a sociedade e articular
campanhas de mobilização social e de prevenção dessa tragédia ribeirinha.
Para debater o problema, o deputado federal Arnaldo
Jordy (PPS-PA) requereu audiência pública da
comissão da Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da
Câmara Federal, já aprovada e ainda sem data marcada.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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