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O vice-governador Helenilson Pontes defendeu ontem à noite, durante a posse da nova diretoria da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Pará (Fecomércio-PA), a criação de áreas de livre comércio no Pará – regime fiscal diferenciado que desonera grande parte dos tributos incidentes sobre a produção e o consumo de bens – a fim de corrigir injustiça contra o Pará em benefício dos estados vizinhos. Helenilson explicou que, só no ano passado, a União abriu mão de R$ 25 bilhões em renúncia fiscal para as áreas de livre comércio nos estados vizinhos, o que em nada ajudou o Pará. 

Ontem, a Câmara dos Deputados aprovou o substitutivo que prorroga até 31 de dezembro de 2050 as isenções tributárias das áreas de livre comércio. A decisão irá beneficiar a ALC de Tabatinga (AM), cuja vigência acaba em 2014; Guajará-Mirim (RO) e Boa Vista (RR), com vigência até 2016; Macapá e Santana (AP), que termina em 2017; e Cruzeiro do Sul (AC), que foi criada em 1994 e depende de regulamentação. 

O setor do comércio representa dois terços do PIB do Pará.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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