A Constituição Federal proclama: criança não trabalha, tem prioridade de tratamento, cuidado e proteção integral da família, da sociedade e, principalmente, do Estado. Entretanto, cerca de 3,5 milhões de crianças e jovens brasileiros entre cinco e 14 anos trabalham. Uma vergonha. Enquanto o Estado, a sociedade e a família não cumprem o seu dever, o trabalho infantil rouba infâncias, alegrias e as chances de educação de milhares de meninos e meninas. Inviabiliza, na maioria das vezes, a própria cidadania e causa perdas de vidas.
Neste domingo, dia 28, ao meio-dia, na Praça da República, um ato público liderado pelas juízas do Trabalho Zuíla Lima Dutra, membro da Comissão Nacional de Combate ao Trabalho Infantil e gestora regional, Vanilza Malcher, também gestora regional, e Claudine Rodrigues, presidente da Amatra8, vai esclarecer dúvidas, distribuir cartilhas sobre o tema e panfletos contendo dez razões pelas quais a criança não deve trabalhar, além de cata-ventos às crianças que comparecerem ao evento. O projeto já ganhou a adesão do TJE-PA, Associação dos Magistrados Trabalhistas (Amatra8); Escola Judicial da 8ª Região (Ejud8); Clube do Remo; Paysandu Esporte Club; Federação Paraense de Futebol; Ministério Público do Trabalho; MPE-PA; Ministério do Trabalho e Emprego-SRTE/PA; OAB-PA; Associação dos Advogados Trabalhistas do Estado do Pará (ATEP); Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho; Governo do Estado (via Segup); Fecomércio, Fiepa, Faepa, Associação Comercial do Pará e Vitrine Ltda., e todos estarão presentes à manifestação. O juiz Cláudio Rendeiro vai caracterizado com o seu personagem humorístico Epaminondas Gustavo, que se apresentará ao público, com mensagens educativas.
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