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Em quase toda cidade amazônica é comum a espécie de lenda urbana dando conta de que alguém vira porco ou coisa parecida. Lembro que em Santarém havia essa história, que tão bem retrata o realismo fantástico. Pois bem. Lendo hoje o site Migalhas, deparei com o informe de um processo que tramita na comarca de Brasília de Minas(MG), onde um advogado mineiro recomendou “prudência, bom zelo e cuidado” ao oficial de justiça encarregado de citar a parte contrária, porque ele é “dono de um livro de São Cipriano” e consegue “se transformar em toco“, “ou mesmo se esconder de trás de um cabo de enxada“. Quem diz isso, afirma o causídico, é a mãe do autor, que ainda conta que os familiares do réu são donos de “cachorros gigantescos que comem bezerro” e que “se tornam porcos“. Uai! Leiam a petição.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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