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O auditório do TRT da 8ª Região ficou pequeno, ontem, para abrigar quase trezentas crianças e adolescentes das escolas e movimentos sociais do Movimento República de Emaús, beneficiários do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania, criado pela Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas – Anamatra e desenvolvido pela Associação dos Magistrados Trabalhistas da 8ª Região – Amatra8, no Pará e Amapá, presidida pela juíza Claudine Rodrigues, titular da 4ª Vara do Trabalho de Belém.
O espetáculo começou com o Hino Nacional, interpretado em violão e violino por um grupo de alunos. Em seguida, foram apresentadas diversas atividades culturais e artísticas para demonstrar o que aprenderam sobre a Cartilha do Trabalhador neste ano de 2014, tais como teatro musical retratando “infância roubada”, jogral com o tema “criança não trabalha”, e cantos expressando os “direitos da criança”.
A aluna Ana Carolina da Silva Barbosa, de 9 anos de idade, estudante da Escola Cristã do Benguí, fez um depoimento emocionante sobre o que o Programa TJC representa na vida das crianças.
No encerramento da culminância foi exibida a primeira interpretação do Hino do TJC – composição do Desembargador Vicente Malheiros da Fonseca, decano e presidente do TRT8 – pelo coral da Fundação Vale. 

O congraçamento final deixou patente a emoção de todos pela beleza das apresentações, como resultado do envolvimento de professores, alunos e voluntários.
O Programa TJC é coordenado pela juíza Zuíla Lima Dutra, titular da 5ª Vara do Trabalho de Belém, mestre e especialista em Direitos Fundamentais e Relações Sociais e 
autora de várias publicações, entre elas Meninas Domésticas, Infâncias Destruídas” (editora LTr, R$30), e pelo juiz Océlio Morais, titular da 3ª Vara do Trabalho de Ananindeua, doutorando em Relações Sociais(Direito Previdenciário), mestre em Direito Constitucional e especialista em Direito Público, autor, entre outros, dos livros “Linhas de um destino – quase não tive uma história para viver” (Ed. Laredo/2007) e “Dos dilemas e da arte de julgar” (ed. LTr, R$25).

Para a juíza Zuíla Dutra, o projeto TJC tem sido uma grande oportunidade de contribuir com a formação de crianças e adolescentes, além do que lhe proporciona muitas alegrias. “Em cada atividade vivemos grandes emoções.
O que devemos fazer pra que todas as crianças tenham o direito de estudar e de brincar com outras crianças?
O que devemos fazer para que todas as crianças e os adolescentes vivam plenamente essa fase tão importante da existência humana? A culminância que aconteceu hoje(ontem), no auditório do TRT, nos revelou que, se continuarmos perseverantes no amor, veremos, pouco a pouco, o mundo mudar ao nosso redor
“, asseverou a magistrada, incentivando a sociedade a participar da iniciativa.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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