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A estudante de Medicina Myriam Ruth da Silva Magalhães, 22 anos, viveu momentos de terror, no domingo (10) à noite. Saíra com cinco amigas para se distrair em uma casa noturna de Belém, o Toca Restô Bar, na Av. Braz de Aguiar, em bairro nobre de Belém do Pará.  Por não aceitar as investidas de um frequentador do local, identificado como Airton Carneiro, foi por ele agredida fisicamente com empurrões, socos e pontapés. Detalhe: o agressor é lutador de jiu-jitsu. 


A jovem denuncia ainda que, ao chegar na Delegacia da Mulher para prestar queixa, muito machucada, sequer foi vista pela delegada de plantão, que se recusou a recebê-la e gerar boletim de ocorrência, alegando não se tratar de violência doméstica. E só hoje conseguiu, com a ajuda de amigos da família, fazer o BO. 


A  mãe da vítima, Jucy Nery, relata que sua filha vai processar criminalmente o agressor e exigir a reparação dos danos morais sofridos. Há várias testemunhas dispostas a depor em juízo e o dono do Toca Bar ligou para a família prestando solidariedade. 


O caso é alvo de grande indignação, pela covardia do ataque e pelo que significa na escalada de violência contra mulheres. Até quando, afinal, mulheres ficarão à mercê de brutamontes que se acham acima da lei e dos mais básicos direitos humanos? Quantas mulheres mais vão ser espancadas em lugares públicos sem chances de defesa?


Leiam a íntegra do BO aí em cima.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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