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Durante o jogo do Paysandu contra o Náutico, na sexta-feira passada, o jornalista esportivo Cláudio Guimarães, da Rádio Clube, criticou o técnico Dado e o presidente do clube, Alberto Maia, em seu perfil pessoal no Twitter. Postou: “Dado só colocou meias Raí e Rafael Costa no fim. Não está à altura do Papão e digo desde o ano passado. Ele e o presidente“. Foi o suficiente para um veto a todos os veículos da RBA, que agora não podem acessar o estádio da Curuzu e nem a sede social, inclusive com proibição de entrevistas, em todo o território nacional. O blog tentou ouvir o presidente bicolor, através da assessoria de comunicação. Mas a resposta, lacônica e imediata, foi de que “o clube não vai se pronunciar sobre o assunto”, no melhor estilo do Armando Falcão, na ditadura militar, que só dizia: “nada a declarar”. Parece exagero, e é, além de um desrespeito aos profissionais da imprensa e a toda a sociedade, que tem direito à informação livre. Além do que o Paysandu é bem maior do que seu dirigente. Com a palavra, o  Sindicato dos Jornalistas do Pará, o Sindicato dos Radialistas do Pará, a Aclep – Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Pará, e o distinto público.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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