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Brenda Giovana Rodrigues, de 13 anos, estava comendo churrasquinho na passagem Califórnia com a rua Coronel Luís Bentes, no bairro da Pedreira, anteontem à noite, quando criminosos em um Siena escuro atiraram em Denis Rubens de Paula, que casualmente estava ao lado da menina.  Ele fez a adolescente de escudo e ela levou o maior número de disparos. Ambos chegaram a ser socorridos, mas morreram. A tragédia é emblemática. Em toda a região metropolitana de Belém, onde o tráfico de drogas e as milícias imperam, as execuções são também à luz do dia e em lugares aleatórios. Podia ser a filha, neta, sobrinha, mãe ou avó de qualquer pessoa, que nunca se envolveu com o crime mas foi vítima dele. (Sobre)vivemos em meio à barbárie diuturna, numa guerra não declarada e sob o signo do terror. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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