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O residencial Cristo Vive, em Tucuruí, do programa Minha Casa, Minha Vida, foi iniciado pela construtora Efece, que abandonou as obras dois anos e meio depois. Em janeiro de 2015 a Caixa contratou a TechCasas, que paralisou a construção em meados de junho do mesmo ano. O local ficou abandonado e foi ocupado por cerca de cinco mil pessoas sem-teto. 

Agora, os procuradores da República Thais Ruiz e Hugo Charchar ajuizaram ação civil pública contra a CEF, para que conclua o mais rápido possível, pague os aluguéis sociais das famílias que deveriam estar morando no residencial, recomponha danos ambientais causados pela má execução das obras e indenize a coletividade.  A falta de fiscalização é evidente. Falhas no sistema de drenagem pluvial provocaram o assoreamento do igarapé Santos. Os sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e as próprias unidades habitacionais são muito ruins.

processo nº 0002948-67.2017.4.01.3907 tramita na 1ª Vara Federal em Tucuruí (PA). 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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