Eleições 2018: os cenários para a sucessão do governo do Estado do Pará e os maiores obstáculos aos principais candidatos
2017 não é ano eleitoral, no entanto é pública e notória a movimentação de políticos e lideranças, com ou sem mandato, visando as eleições que se aproximam no ano que vem. A um ano do pleito, arcos de alianças e coligações começam a se desenhar visando a sucessão do executivo estadual, partidos e grupos políticos mandam realizar pesquisas de opinião e levantamentos de dados sobre os principais problemas detectados pelos eleitores, que por sua vez são sondados desde já quanto ao seu possível voto para o Governo do Pará em 2018.
A pesquisa eleitoral, aliada a uma estratégia eficiente de comunicação, pode ser uma ferramenta eficiente na viabilização de uma candidatura – assim como pode servir de subsídio para rifar determinados candidatos. No entanto, até meados do presente mês de novembro, parece-nos que muitos dos atores do tabuleiro político da sucessão estadual já estão postos na mesa. Os principais candidatos ao governo, Helder Barbalho, do PMDB, e o indicado para suceder o atual governador Simão Jatene, do PSDB, apesar da preferência de que gozam com boa parte do eleitorado, têm de lutar contra um alto grau de rejeição que acompanha – e provavelmente acompanhará por uma parte da campanha – essas candidaturas. Ainda existe a possibilidade do vice-governador Zequinha Marinho, do PSC, assumir o executivo estadual ou o atual presidente da Assembleia Legislativa, Márcio Miranda, do DEM, caso Jatene se candidate.
Não obstante a ordem da sucessão numa renúncia do atual governador, ainda há o lançamento do nome de Úrsula Vidal pela Rede e um anúncio informal de que o PT terá como candidata Maria do Carmo – caso a aliança tradicional com o PMDB não se repita. Numa outra frente, o deputado estadual Sidney Rosa, do PSB, já anunciou seu nome como futuro pré-candidato ao Governo do Estado. Nesse sentido, a sucessão de 2018 começa a tomar corpo e os principais nomes postos parecem começar a constituir a cédula eletrônica na qual o eleitor paraense terá de escolher para governar o Estado entre 2019 e 2022. Dada essa provável conjuntura, quais nuances e combinações podemos observar na política paraense ao final de 2017? Quais as possibilidades de vitória e os principais obstáculos a serem enfrentadas pelos prováveis candidatos ao governo em 2018? E que conclusões preliminares pode-se observar desse jogo político? É com estas provocações que convidamos os caros leitores a um passeio pelo quadro de sucessão estadual no Pará ao final do ano presente, inaugurando com o presente ensaio um espaço onde se pode discutir política com menos paixão e mais ciência, sem tomar partidos, e com a objetividade necessária para a elaboração de uma análise sem paixões, para que vós, leitores, possam se informar e se balizar na formação de sua visão de mundo da política e, quiçá, de sua opinião. Boa leitura!
A cisão no tucanato paraense
O PSDB tem demonstrado que, em se tratando de eleições, sua estratégia tem sido eficiente, quando se observa as disputas pelo controle do executivo das principais cidades e do Estado do Pará. A máxima de que voto é marketing e o resto é política parece ter sido entronizada de forma muito profissional no seio peessedebista, que tem colocado pontos de interrogação nos defensores de que rejeição excessiva fada ao candidato fracasso eleitoral: as vitórias de Jatene e Zenaldo demonstram fato contrário, pois apesar de carregaram altos índices de rejeição, a inteligência de suas campanhas soube fabricar rejeição nos seus adversários e, consequentemente, baixar sua própria rejeição. Isso quer dizer que mesmo que determinados governos estejam mal avaliados, a capacidade de cooptação da máquina administrativa e uma propaganda eficiente e altamente psicológica e profissionalizada tem feito a diferença, e o ninho tucano deve muito disso ao mago da propaganda parauara, Orly Bezerra.
Porém, os principais pontos de estrangulamento dos tucanos não estão no âmbito do marketing político, mas sim no fratricídio que novamente se apresenta no PSDB, o que pode comprometer o plano de continuidade no poder desse grupo político. Dentre os nomes intramuros mais fortes à sucessão de Jatene estão o prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro, e o titular da SEDEME, Adnan Demarchki, nome preferido e mesmo lançado pelo governador – porém Pioneiro diz não abrir mão da indicação, ameaçando até sair da legenda, e calcifica sua pretensão em expressiva densidade eleitoral e no seu trânsito no sul e oeste paraenses, pois não detém contra si o ranço que essas regiões guardam de Zenaldo Coutinho desde a época do plebiscito pela divisão do Pará; contra ele pesa a desaprovação da cúpula peessedebista, sempre refratária à indicação de seu nome. Já Adnan, apesar de ser o favorito de Jatene, não tem demonstrado capital eleitoral nas sondagens internas e seu nome é praticamente desconhecido do eleitorado em nível estadual.
Nos bastidores, a reeleição vitoriosa de Zenaldo, apesar de seu alto índice de rejeição na véspera da campanha e mesmo atualmente, ao contrário do que se possa imaginar, tem sido apresentada como prova de sua viabilidade eleitoral, mas tanto Zenaldo como Pioneiro têm contra si o fato da disputa pelo executivo estadual ser acirrada e cheia de incertezas, o que poderia relegar a eles a desconfortável posição de ficar sem mandato, mesmo com a certeza de continuidade de seus respectivos mandatos à frente das duas maiores cidades do Estado. Em que pese estes fatos, ainda são nomes muito mais fortes do que Adnan; este, caso seja o nome do PSDB para a disputa, terá de trabalhar muito duro para ser conhecido do grande público e, se se repetir um pouco do cenário de 2014, onde Jatene optou pela candidatura de Helenilson Pontes, do PSD, ao Senado em detrimento de Mário Couto, do próprio PSDB, então senador em pleno exercício do cargo, o que resultou na perda da vaga do Senado do partido, as possibilidades de vitória, até onde pode se ver, são remotas.
Desta feita, outras variáveis são dependentes da decisão do governador, especialmente a que tange sua candidatura a algum cargo em 2018: caso Jatene se candidate, terá de se desincompatibilizar até abril, e deixará Zequinha Marinho no cargo de governador? Nos bastidores se diz que o governador trabalha numa proposta irrecusável ao vice para viabilizar Márcio Miranda para governar e seguir rumo à reeleição, com Jatene vindo para deputado estadual e assumindo a Presidência da ALEPA – assim seus processos desceriam para uma instância local, onde o governador tem muito mais relações e possibilidades de reversão e defesa das acusações e mesmo vitória nos tribunais locais; outra corrente afirma que Marinho não deixará o governo e não cederá, sendo ele mesmo o candidato à reeleição na condição de governador; há quem afirme que Jatene trairá Flexa Ribeiro e se lançará candidato ao Senado, rachando o partido e inviabilizando a reeleição de Flexa, que nesse caso poderia até vir a outro cargo. Ainda incide sobre o chefe do Executivo a seguinte variável: Miranda deixaria uma candidatura ao Senado, com apoio maciço de quase todos os deputados estaduais, para assumir o governo? Entre os burburinhos e pés de ouvido, Miranda diz ser candidato ao Senado, e Jatene, como de praxe, segue sua estratégia: não confirma nem desdiz nada, e até aqui tem trabalhado pela viabilização da candidatura de sua filha Izabela para um cargo legislativo, criando para ela uma supersecretaria com generosa rubrica; já Marinho tem dito a interlocutores que assumirá o governo numa candidatura de Jatene, que não aceitará nenhuma proposta e que conta os dias para assumir a chefia do Executivo.
Esses fatos, em conjunto, têm dificultado muito a escolha do sucessor de Jatene, o que coloca de antemão os tucanos em aparente desvantagem ante o seu principal adversário. A comunicação oficial não tem surtido efeito na opinião pública, e a impressão de que o governo não tem obras tem rendido uma alta taxa de rejeição da atual gestão tucana – porém as dificuldades de Helder e do PMDB também não são poucas. Vejamos a seguir.
A escolha trágica dos peemedebistas
Seria ingenuidade achar que outro candidato estaria à frente de todas as sondagens para o Governo do Pará senão Helder Barbalho, filho do ex-governador e atual senador Jader Barbalho. Em 2014 quase que o peemedebista leva a taça e vence Jatene. A diferença mínima no primeiro turno de 2014 revelou um equívoco na estratégia de Helder: ele poderia ganhar a eleição em primeiro turno, diferentemente do que avaliaram seus estrategistas, que prescreveram que passando ao segundo turno o candidato venceria as forças tucanas. Além de acreditar que venceria as eleições, sua estratégia no segundo turno foi, para dizer o mínimo, desastrosa.
Helder procurou no mesmo dia da eleição Mário Couto, que recusou-lhe a proposta de aliança afirmando que era do PSDB e que tinha uma história no partido. Jatene procurou Mário em seguida e pediu-lhe apoio, e o então senador acenou dizendo que não o trairia nem aos tucanos. Foi a primeira defecção. Em seguida, Jeferson Lima, apresentador de rádio e TV e dublê de político, que fora amplamente apoiado por Jatene no primeiro turno e terminou a campanha recebendo mais de 600 mil votos, foi cooptado por Helder: depois de Jeferson passar o primeiro turno batendo em Helder e defendendo o governador Jatene, reúne-se com a cúpula peemedebista e compromete todo seu capital eleitoral declarando apoio a Helder. O tiro saiu pela culatra, e a alcunha de traidor não passou incólume dos eleitores, dando assim uma grande vantagem a Jatene, vítima da punhalada de Jeferson. Ademais, essa tomada de decisão política irracional acabou por impossibilitar qualquer transferência de votos de Jeferson para Helder, pois o eleitorado se sentiu tão traído quanto Jatene. Por fim, a pesquisa falsa publicada na capa do Diário do Pará, em grossíssimo erro estatístico, apontava (com a margem de erro) uma diferença de mais de 15% de Helder sobre Jatene. O clima de já ganhou cedeu rapidamente à melancolia, e o responsável pela pesquisa, que então fazia campanha sistemática para Helder e na apuração na TV dos Barbalhos era o comentarista oficial, dizia que “faltavam chegar as urnas do interior” para a “grande virada” – foi tirado do ar ao vivo (ao ser chamado os comerciais) quando as urnas apuradas apontavam para a derrota do peemedebista.
O PMDB, de forma geral, tem pecado demais na escolha dos responsáveis pelo marketing político de suas campanhas, ao contrário do PSDB. Chamando profissionais de fora do Estado, que simplesmente desconhecem o approach e jeito do eleitor paraense e belenense, desconsideram as nuances e os leitmotivs da decisão do voto, muito ligado à forma de como os candidatos são apresentados, independentemente de suas posições (ou índices de rejeição) às vésperas da campanha. Ou seja: é tarefa mais árdua e difícil construir um produto político para um público que o marqueteiro desconhece do ponto de vista do imaginário e da biblioteca intelectual do eleitor médio que vive no Pará. No entanto, este é um erro que pode ser corrigido, e isso sem dispensar os profissionais de fora – basta incorporar na equipe outros profissionais da política e do marketing que conheçam a cultura local – portanto, uma vez que os peemedebistas resolvam fazer marketing político com quem entende de marketing político no Pará e sanado esse obstáculo que já lhe rendeu inúmeras derrotas eleitorais, existem outras questões muito mais relevantes a causar preocupação para as hostes peemedebistas. E a primeira delas é certamente o problema da corrupção, amplamente divulgado nos noticiários dia e noite.
Inúmeros levantamentos têm apontado que o eleitor rechaça candidatos com algum envolvimento em casos de corrupção. Se Helder for atingido pela Lava-Jato, ainda que o comando da Polícia Federal tenha sido trocado, isso será amplamente usado na campanha, não obstante o nome de Jader Barbalho ser ligado à corrupção devido a uma avalanche de denúncias que lhe rondam há décadas. Nesse sentido, se Jader for inviabilizado pelo risco da aplicação da retroatividade da Lei da Ficha Limpa, em debate no STF, quem será o candidato do PMDB ao Senado? E se ainda Helder perder a eleição majoritária, os peemedebistas ficarão sem governo e sem a vaga do Senado? A situação se afunila e cada vez mais o favoritismo do herdeiro político de Jader sai da zona de conforto para uma zona de confronto, e de dentro de sua base de apoio, diante da seguinte questão: se Jader não for candidato à reeleição, quem será o nome do PMDB para essa vaga? E Helder, numa hipótese de derrota eleitoral, ficaria mais dois anos sem mandato? E os peemedebistas ficariam sem senador e sem o governo? Ou Helder desistirá do governo e garantirá uma vaga no Senado no lugar de seu pai?
Por fim, na velocidade em que o Ministro da Integração Nacional trabalha, liberando recursos e trazendo inúmeros benefícios para a capital e para o interior, se cacifa de fato como o nome favorito ao governo – porém, precisa superar os obstáculos elencados acima, lembrando que quem está na frente, no início de qualquer campanha, vira alvo coletivo de todos os demais adversários, e a tendência predominante é a queda.
A terceira via
Dados esses contornos, tanto PSDB como PMDB, apesar de serem as maiores potências políticas do Pará, já apresentam uma saturação eleitoral no Estado. Ainda assim são os favoritos, em que pese alguns dos escolhos a serem retirados do caminho, como o que foi dito acima. Dessa forma, a disputa eleitoral interna desses partidos, e os ataques mútuos que esses grupos farão um contra o outro, pode abrir a possibilidade de construção de uma candidatura que represente uma terceira via para o eleitor, fugindo da polaridade PSDB x PMDB. As possibilidades existem, e pelo menos três partidos têm se colocado à frente desse debate: PSB, PT e Rede.
No PSB é anunciada como certa a candidatura do deputado estadual Sidney Rosa. Empresário bem sucedido, entrou na política a pedido de amigos, a fim de tocar uma gestão racionalizada e eficiente no município em que vivia, Paragominas. Sua administração baseada em investimento maciço na educação e na produção transformaram “Paragobala” em “Paragolinda”, e de município campeão de desmatamento e notícia nacional com o aluno “jacaré” (o município foi mostrado em reportagem nacional com alunos assistindo aulas sem carteiras, deitados no chão, como um jacaré), a cidade se tornou um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, sendo talvez um dos maiores sucessos de gestão pública municipal da região. Depois de eleito e reeleito prefeito, elegeu seu sucessor – Adnan Demarchki, o candidato preferido por Jatene ao governo em 2018 – que se reelegeu e elegeu seu próprio sucessor, o atual prefeito Paulinho (já reeleito). Deste grupo político, que é da base de sustentação do governo, podem sair dois candidatos ao governo: Adnan e Sidney, e o sucesso administrativo de Paragominas certamente estará no centro do debate governamental em 2018, uma vez que o Pará é dono de alguns dos piores índices de desenvolvimento do país, especialmente o IDH e o IDEB, e a experiência exitosa desse município, aliada à organização política de seus componentes, já alçaram Sidney e Adnan para os cargos de Secretários de Estado, sempre em pastas ligadas à produção.
Mas fica a dúvida: será que esse grupo político apoiará Sidney ou Adnan no caso dos dois serem candidatos? Ou eles farão uma aliança em torno de apenas um desses nomes, uma vez que o racha poderia inviabilizar ambas candidaturas? E quais as possibilidades de ambos? Adnan, como já mencionado, ainda é desconhecido para o grande público. Já Sidney possui grande trânsito entre a classe política, empresarial, comerciante e produtora, e em seu case de sucesso está a transformação de Paragominas em município sustentável e as vitoriosas campanhas de seus sucessores, apoiados sempre e diretamente por ele. Some-se a isso seu mandato de deputado estadual, que lhe garante uma investidura para trabalhar em todas as regiões do Estado, e de maneira meio que silenciosa e discreta, vem construindo sua candidatura, com o aval de muitos que apoiaram – e até hoje apoiam – Jatene. Este nome seria o principal candidato a constituir uma terceira via com chances mais reais de se chegar ao Palácio. Contra ele pesa também o desconhecimento de parte do eleitorado, mas que vem acompanhado de um bônus: esse fato lhe garante baixa ou nula rejeição, principal calcanhar de Aquiles de Helder e do futuro candidato tucano.
Já o PT se arvora a lançar Maria do Carmo, candidata derrotada por Jatene quando este foi lançado por Almir Gabriel para sucedê-lo. O episódio do debate, quando Jatene lhe pergunta o preço da passagem de ônibus de Belém, e ela responde errado, foi quase que fatal para sua campanha. A petista ia muito bem e vinha com um crescimento vertiginoso, até o debate e a pergunta fatal elaborada por Orly. Porém saiu-se bem da derrota, sendo eleita e reeleita prefeita de Santarém. No entanto, falta combinar com o dono do partido, o senador Paulo Rocha, que seria o candidato natural ao governo – mas seus pares o têm denunciado em mais uma vez abrir mão de uma candidatura petista para selar uma chapa PT+PMDB, se alinhando mais uma vez aos planos de Jader Barbalho, seu maior e mais longevo aliado. Nesse sentido, uma candidatura petista já nasce meio que natimorta, caso o racha interno prejudique as pretensões de Rocha ou do futuro candidato (ou candidata) do PT.
Noutra ponta, pela REDE, ainda há um elemento de alta octanagem: Úrsula Vidal, fenômeno político que capitaneia o voto de protesto e a aposta do eleitor em um suposto “não-político”. Ficou em terceiro lugar nas eleições municipais em Belém, disputará a terceira eleição e, tal qual Jeferson Lima, ainda não conseguiu vencer nenhuma – e a depender do cargo disputado, pode sofrer novo revés. Ambos, Jeferson e Úrsula, deveriam seguir a carreira política antes de tentarem ser senador ou governador: deveriam já estar eleitos, como vereador ou deputado estadual, se cacifando para disputar uma Prefeitura no meio de seus mandatos e ir adquirindo experiência política. Certamente Úrsula é um nome forte ao governo estadual, pois apareceu bem colocada no primeiro levantamento feito para 2018. Mas seu partido é pequeno, não vislumbra apoio e aporte financeiro para uma campanha cara como a de governador e seu tempo de TV, onde ela certamente teria muita condição de dar trabalho aos favoritos, seria curto; a seu favor contam os debates: sua experiência de jornalista e entrevistadora foi crucial para sua subida e posição excelente para Prefeitura de Belém e, de fato, deve conquistar muitos votos do eleitor paraense – no entanto, será que correrá o risco de ficar mais uma vez sem mandato? Ou segue o curso para se eleger deputada estadual e se preparar para disputar a Prefeitura de Belém? Senão, ainda é nome de grande possibilidade de se constituir numa terceira via se as esquerdas se unissem em torno de seu nome.
2018 já está na porta, e já estão rolando os dados: a vantagem é que para o eleitor, os produtos políticos já começam a ser apresentados desde agora, e lhe dá certo fôlego para conhecer e escolher melhor o futuro governador do Estado do Pará. Alea jact est: a sorte está lançada, e até a próxima, caros leitores do URUÁ-TAPERA!
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