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O clima no Pará é de faroeste caboclo: só do ano passado até hoje, foram assassinados quatro políticos em pleno exercício de mandato, todos com características de execução por encomenda, e os crimes continuam  impunes. O prefeito de Tucuruí, Jones William (PMDB), foi abatido hoje, aos 42 anos, com uma saraivada de oito tiros, na cabeça e no peito, à luz do dia, há pouco, em frente à UPA, na estrada que liga a cidade ao aeroporto, quando vistoriava uma operação tapa buraco.  Há dois meses, no dia 16 de maio, Diego Kolling (PSD), prefeito de Breu Branco, a 38 Km de Tucuruí, foi assassinado a tiros aos 34 anos, enquanto pedalava na PA-263 (Tucuruí/Goianésia do Pará), por volta de 7h30. Em janeiro de 2016 o prefeito de Goianésia do Pará, João Gomes da Silva (PR), o “Russo”, foi morto aos 62 anos, também por uma rajada de balas, durante um velório no centro da cidade, a 98 Km de Tucuruí. E em 10 de abril deste ano, o vereador Paulo Chaves Marinho (PSB) foi executado com tiros na cabeça e no peito, em Rio Maria, também na mesmíssima região Sudeste do Pará. 

É evidente que os crimes estão ligados, ou pelo menos têm um encadeamento lógico. A situação é de barbárie, terror. Salve-nos, quem?!
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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