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A todos os amigos e leitores dos meus escritos, desejo um feliz 2024. Para ser mais exato, desejo que o vivamosplenamente e muitos outros. É que já neste 23, passamos enfim a sofrer os danos causados pelo homem neste planeta em que vivemos. E continuamos a ignorar. De resto, que consigamos superar os naturais perrengues que nos ocorrem no dia a dia e saibamos festejar nossos acertos, reunamos os amigos de verdade e juntemos a família, a despeito de polaridades políticas.
O ano que se vai foi muito bom para mim. Tive perrengues e felicidades. Mas comecei 23 recebendo meu primeiro prêmio de âmbito nacional através da Associação Paulista de Críticos de Arte, que considerou meu livro “Eu já morri”, lançado em 2022 pela Boitempo, o melhor do Brasil. Já havia batido na trave outras vezes e fiquei muito feliz. Na noite de entrega do prêmio, Teatro “Sergio Cardoso” (paraense), cercado por artistas de diversas áreas, a maioria não paulista, mas “paulista” por ter ido morar na cidade para mostrar seus trabalhos, senti-me quase um “penetra”, por morar e produzir em Belém. Outro fato importante foi ter viajado por Teresina, Poços de Caldas, mais quatro cidades gaúchas, juntamente com a notável poeta paulista Luiza Romão, através do programa “Arte da Palavra”, do SESC, falando sobre Literatura e meus trabalhos. Senti-me atravessando a tal “muralha” que existe a impedir que artistas paraenses consigam chegar ao sudeste. Foi muito bom e nota 10 ao SESC. Ah, e também publiquei conto inédito na revista “Palavra”, da mesma organização, distribuída em todo Brasil. Ainda para o SESC, escrevi um texto intitulado “70” e lido pelo excepcional Cacá Carvalho em solenidade para a Terceira Idade, transmitida via streaming para as sedes do país. Estive falando em uma reunião do Clube Lumos de Literatura, onde fui recebido de maneira primorosa e amorosa. E agora, em uma escolha de “Melhores do Ano”, dizem que sou o “Melhor Autor”, me deixando ainda mais apaixonado. Falei também para alunos da Fibra, Ufpa e Livraria Travessia. Tomara que não tenha esquecido ninguém. Escrevi para o Grupo Gruta encenar a peça “Muralhas Invisíveis”, dirigida por Paulo Santana e contando com raps do ótimo Pelé do Manifesto, para uma turma de jovens atores. Foi muito bom, como também, poder assistir ao monólogo “Joanna”, que escrevi para Zê Charone, dirigida por Olinda Charone no Teatro do SESI, em programação do SESC. Para encerrar este relato sobre o bom 2023, indicado pela deputada Diana Belo, assumi a Direção do Teatro da Paz, o que fiz para homenagear meu avô Edgar Proença, que também o dirigiu e também pelo ideal de torná-lo ainda mais popular, como casa do povo e casa dos artistas, casa de música, teatro, poesia e literatura. Neste 24, espero poder realizar tudo isso.
Enfim, meu amigo 24, espero que seja um ano inesquecível, principalmente porque completarei 70 risonhas primaveras em plenas condições CNTP e devo escrever um novo livro, além do mais que vier, nessa vida tão rica que tive e com a ajuda Dêle e de todos, terei. Seja bem vindo.

Edyr Augusto Proença
Paraense, escritor, começou a escrever aos 16 anos. Escreveu livros de poesia, teatro, crônicas, contos e romances, estes últimos, lançados nacionalmente pela Editora Boitempo e na França, pela Editions Asphalte. Foto: Ronaldo Rosa

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