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A Universidade da Amazônia (UNAMA) inaugurou, no dia 17 de fevereiro, no Campus Alcindo Cacela, e no último dia 06 de março, no Campus Ananindeua, o Espaço Seguro. O projeto é destinado ao acolhimento e atendimento multidisciplinar de alunas, colaboradoras da instituição e da comunidade em geral. Os espaços funcionam de segunda a sexta-feira, nos horários de 8h às 12h e 14h às 18h.

A iniciativa conta com a participação de três cursos: Direito, Psicologia e Serviço Social. Com um atendimento humanizado, o Espaço Seguro tem como objetivo integrar-se à rede de proteção às mulheres, conectando-se tanto a entidades públicas quanto a organizações da sociedade civil que atuam na prevenção e enfrentamento da violência de gênero. O serviço oferece apoio jurídico e acolhimento psicossocial, garantindo informações sobre os procedimentos legais necessários para a formalização de denúncias e a adoção de medidas protetivas.

A reitora da instituição, Betânia Fidalgo Arroyo, destacou a importância do projeto como um canal de apoio efetivo às vítimas. “O combate a todos os tipos de violência contra mulheres cis e trans é uma política pública que nós, como corpo docente e universitário, temos a responsabilidade de conscientizar nossos alunos e apoiar quem já passou por situações de desrespeito. A Universidade da Amazônia entende que só é possível solucionar as barreiras sexistas colocando em prática o conhecimento acadêmico. E muitas mulheres não tiveram a oportunidade desse privilégio. Essas orientações precisam chegar nelas”, afirmou.

A assessora jurídica da UNAMA, Cláudia Doce, enfatizou a relevância da iniciativa como suporte às vítimas e como um elemento transformador dentro do ambiente acadêmico. “Muitas se sentem fragilizadas e envergonhadas de procurar uma delegacia ou defensoria pública. Nosso papel é garantir que o Espaço Seguro seja um refúgio, onde elas possam ser ouvidas e protegidas”, pontuou.

A expectativa é de que o serviço amplie sua abrangência e estimule outras instituições de ensino a adotarem iniciativas semelhantes, consolidando o papel da educação superior como um agente de mudança na construção de uma sociedade mais igualitária e segura para todas.

Imagem: Unana/Divulgação/Freepik

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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