Publicado em: 7 de outubro de 2013
Convidada por cinco partidos para disputar às
eleições de 2014, a ministra do STJ e ex-corregedora do CNJ Eliana Calmon declarou
em entrevista ao Correio
Braziliense estar disposta a se candidatar a uma vaga no Senado pela
Bahia, sua terra natal e onde tem raízes familiares. Fiel ao seu estilo
polêmico, ela conta que analisa o cenário político no Estado para concorrer em
2014, lamenta a recusa do TSE à criação do partido de Marina Silva – a quem
atribui também “excesso de zelo” por ter escolhido a dedo quem poderia se filiar ao seu
grupo de sonháticos -, critica a
decisão do STF de possibilitar novo julgamento para réus do Mensalão e elogia a
postura firme da presidente Dilma Rousseff.
eleições de 2014, a ministra do STJ e ex-corregedora do CNJ Eliana Calmon declarou
em entrevista ao Correio
Braziliense estar disposta a se candidatar a uma vaga no Senado pela
Bahia, sua terra natal e onde tem raízes familiares. Fiel ao seu estilo
polêmico, ela conta que analisa o cenário político no Estado para concorrer em
2014, lamenta a recusa do TSE à criação do partido de Marina Silva – a quem
atribui também “excesso de zelo” por ter escolhido a dedo quem poderia se filiar ao seu
grupo de sonháticos -, critica a
decisão do STF de possibilitar novo julgamento para réus do Mensalão e elogia a
postura firme da presidente Dilma Rousseff.
Por ser magistrada, ela tem até abril para se
filiar a um partido. Ainda não escolheu uma legenda, mas já elegeu o PT como
adversário. Diz estar preocupada com o oportunismo político-partidário, porque observa
que as agremiações não têm ideologia, nem plataforma política, muito menos
representatividade efetiva.
filiar a um partido. Ainda não escolheu uma legenda, mas já elegeu o PT como
adversário. Diz estar preocupada com o oportunismo político-partidário, porque observa
que as agremiações não têm ideologia, nem plataforma política, muito menos
representatividade efetiva.
Atribui aos movimentos de rua o interesse das
siglas que a convidaram. Acha que eles querem dar a impressão de que estão
sendo renovados e não estão com as “velhas
raposas”. Mas não sabe até que ponto esses convites são efetivos. Revela
que o primeiro foi do PPS. Logo depois, o PSB. O PSDB também mandou emissário,
inclusive querem marcar um encontro entre ela e o senador Aécio Neves. O presidente
do DEM, senador José Agripino Maia, também a procurou. O PDT idem. O Cristovam Buarque
esteve com ela e chegou a dizer que a eleição em Brasília é muito mais fácil. Mas
o título dela é da Bahia e ela não quer trocar. Fala que, no Senado, sabe o que
fazer. “Não iria para lá ficar com a
cara de banjo, batendo papo sem fazer
nada“, espeta.
siglas que a convidaram. Acha que eles querem dar a impressão de que estão
sendo renovados e não estão com as “velhas
raposas”. Mas não sabe até que ponto esses convites são efetivos. Revela
que o primeiro foi do PPS. Logo depois, o PSB. O PSDB também mandou emissário,
inclusive querem marcar um encontro entre ela e o senador Aécio Neves. O presidente
do DEM, senador José Agripino Maia, também a procurou. O PDT idem. O Cristovam Buarque
esteve com ela e chegou a dizer que a eleição em Brasília é muito mais fácil. Mas
o título dela é da Bahia e ela não quer trocar. Fala que, no Senado, sabe o que
fazer. “Não iria para lá ficar com a
cara de banjo, batendo papo sem fazer
nada“, espeta.
A ministra avaliou as razões do atraso nos
julgamentos das ações por improbidade, em todo o País. E sintetizou: “Em primeiro lugar, as comarcas do interior
estão esfaceladas. Não existe funcionário, oficial de justiça. Temos encontrado
cartórios com dois funcionários, o que é um absurdo. Outra situação de
dificuldade, dita por um juiz: a casa em que ele mora é da prefeitura, as
instalações físicas do fórum são da prefeitura, os servidores são municipais,
cedidos pela prefeitura. Qual a independência que tem um juiz em sentenciar
contra esse prefeito ou um chefe político local? No outro dia, ele esvazia o
cartório, tira os funcionários.“
julgamentos das ações por improbidade, em todo o País. E sintetizou: “Em primeiro lugar, as comarcas do interior
estão esfaceladas. Não existe funcionário, oficial de justiça. Temos encontrado
cartórios com dois funcionários, o que é um absurdo. Outra situação de
dificuldade, dita por um juiz: a casa em que ele mora é da prefeitura, as
instalações físicas do fórum são da prefeitura, os servidores são municipais,
cedidos pela prefeitura. Qual a independência que tem um juiz em sentenciar
contra esse prefeito ou um chefe político local? No outro dia, ele esvazia o
cartório, tira os funcionários.“
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