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Em nota oficial enviada por e-mail, o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves declara, a propósito da paralisação de médicos e odontólogos, “que considera o atendimento na instituição normal“(!). Hoje, até o início da tarde, um corpo aguardava para ser necropsiado e dois para serem liberados (necrópsia em andamento). Três médicos legistas atuam nas perícias necroscópicas e de corpo de delito.
O CPC confirma a exoneração de cinco servidores. Entretanto, afirma que “isso em nada interfere no atendimento ao público, porque são cargos administrativos, para fins burocráticos da instituição, que podem ser executados por outros funcionários.”(!!) E que, “portanto, a contratação de novos profissionais não necessita de urgência” (!!!).
Algo está errado nessa história. Ora, se os médicos e odontólogos em greve e os demitidos não fazem falta, por que será que seus cargos existem no quadro de pessoal do CPC Renato Chaves? É a pergunta que ocorre a qualquer indivíduo com inteligência mediana. E quem já foi alguma vez lá sabe muito bem que, ao contrário, os profissionais estão sempre sobrecarregados. Dá para imaginar o caos com greve e demitidos. Daí que é muito estranho a diretoria do órgão querer que acreditemos que lá funciona tudo às mil maravilhas.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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