

O Salão do Livro de Paris este ano homenageia o Brasil e recebe cerca de quarenta escritores brasucas. Edyr Augusto Proença é um deles, o único do Pará, e já lança por lá seu terceiro livro, traduzido para o francês com o título “Nid de Vipères”. “Belém” (título original “Os Éguas”) e “Moscow”, foram relançados no formato “livro de bolso” e “Casa de Caba” ganhou versão na Inglaterra, com o título “Hornets’Nest”. Quando o Salon du Livre terminar, vai receber em Lyon o prêmio Cameleon, na Université Jean Moulin, como o melhor livro de autor brasileiro, traduzido para o francês (“Belém”), e participará, ainda, do Quais du Polar, prestigiado festival de Literatura que reúne autores do mundo inteiro.
As obras de Edyr Augusto – que também já estão sendo vendidas nas principais livrarias do Brasil e passaram pela Feira de Frankfurt – são alvo de críticas elogiosas entre os franceses e o escritor, dramaturgo e jornalista parauara tem sido solicitado para entrevistas, mesas redondas e até palestras sobre literatura policial. Sem dúvida, uma trajetória invejável, ainda mais considerando a natural dificuldade de todo nortista brasileiro para chegar ao mercado internacional, super disputado por nomes de peso.
Ao lado de Salomão Laredo, Deborah Miranda, Andrei Simões e outros literatos, Edyr criou no ano passado a FLiPa, Feira Literária do Pará, cuja segunda edição está confirmada para outubro deste ano, estimulando a produção de autores paraenses através da divulgação, comercialização e premiação.