0
O Pará saiu da triste condição de recordista de trabalho escravo. O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de trabalhadores nestas condições, com 521 (14,5% do total). A região Sudeste concentrou o maior número de casos: 1.022, seguida por Nordeste (875), Norte (702), Centro-Oeste (658) e Sul (315).

Em 2009, 3.571 pessoas de 19 estados brasileiros foram resgatadas em condições análogas à da escravidão. É o que revela balanço divulgado ontem pelo coordenador de Erradicação do Trabalho Escravo, procurador do Trabalho Sebastião Caixeta.

Os dados no Rio se referem à fiscalização conjunta do Ministério do Trabalho, Ministério Público e Polícia Federal. Mas chegam a 671 casos, se incluídos mais 150 empregados beneficiados por ação específica do MPT-RJ. Nesse caso, o total no Sudeste subiria para 1.172. Por se tratar de iniciativa isolada, a operação ficou fora do balanço nacional.

Em 2008, Goiás teve o maior número de trabalhadores resgatados: 867. O Centro-Oeste também ficou à frente, com 1.681, seguido por Nordeste (1.498), Norte (1002) e Sudeste (536).
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Queda de bimotor

Anterior

O talentoso Waldez

Próximo

Você pode gostar

Comentários