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A Prefeitura do Rio vai reprimir duramente os mijões de rua. Quem urinar na porta dos outros, na areia da praia e sujar a cidade vai ter que ir a uma delegacia, assinar termo de compromisso, contratar advogado e pagar as custas processuais, além de ficar com antecedentes criminais.


Para quem não sabe, mijar na rua dá cana de três meses a um ano de prisão (artigo 233 do Código Penal, que define o delito de ato obsceno em local público ou exposto ao público).


Bom, os cariocas e turistas têm 4 mil banheiros químicos. E no Pará? Cenas de homens urinando em árvores, carros e muros são muito comuns o ano inteiro. As próprias prefeituras estimulam a infração, porque promovem eventos nas praças públicas e não põem um só banheiro químico nos locais. Não à toa, nossos monumentos histórico-arquitetônico-culturais fedem, nossas tradicionais mangueiras e jambeiros, ao invés de adubo, recebem o líquido pestilento dos apertados.


Nós, cidadãos contribuintes, que não temos retorno dos impostos que pagamos, temos que decretar tolerância zero ao maus gestores.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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