Publicado em: 16 de abril de 2016
A delegada Leina Sousa é a responsável pela apuração do caso da estudante de Medicina Myriam Ruth da Silva Magalhães, espancada no último dia 10, no Toca Restô Bar, em Belém, pelo lutador faixa-preta de jiu-jitsu Airton Carneiro Filho. O inquérito foi transferido para a Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), onde a delegada de plantão não quis fazer o BO na noite dos acontecimentos. A polícia Civil está protegendo o nome da delegada e não informou qualquer providência. O blog questionou o delegado-geral Rilmar Firmino através de e-mail, mas não obteve resposta. Três depoimentos de testemunhas já foram colhidos. Nos próximos dias, outras deverão ser ouvidas. Mas até agora não foi marcada a oitiva do acusado.
Quando a polícia foi ao local receber as imagens do circuito de monitoramento interno do bar recebeu a informação de que nenhuma câmera registrou o momento da agressão. As gravações foram encaminhadas para perícia no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.
O caso está sendo acompanhado por entidades de defesa dos direitos humanos e, em especial, da mulher.
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