Publicado em: 29 de junho de 2014
É conversa ao pé do ouvido que não acaba mais. Algumas mais nervosas do que as outras. Alguns confirmando o velho axioma de que político é como nuvem: uma hora está aqui, outra ali e depois em outro lugar… O deputado Sidney Rosa(PSB), por exemplo, iria ser candidato ao Senado, depois a deputado estadual, passou a pleitar mandato federal e agora vai disputar uma vaga estadual mesmo. E assim é que as candidaturas ao Senado, nas duas maiores chapas, ainda podem trazer surpresas. Depois de todo o disse-me-disse que, afinal, foi apaziguado, no tange ao senador Mário Couto(PSDB), a chapa governista ainda pode ser inflacionada com mais uma candidatura avulsa. Resta esperar até amanhã para ver se confirma. Na chapa de Helder Barbalho(PMDB), com a espada de Dâmocles sobre a cabeça de Paulo Rocha(PT), por causa da inelegibilidade, já brandida em tese inclusive com jurisprudência que inclui manifestação do STF, Beto Faro(PT) movimenta-se no banco reserva esquentando a musculatura, pronto para entrar em campo em substituição ao titular. A conferir, também. Quanto a Duciomar Costa(PTB), depois de tentar em vão pressionar Jatene para tirar o vice-governador Helenilson Pontes(PSD) da parada e se candidatar ao Senado sozinho – o que parece uma manobra até tola, já que o governador não cedeu nem a Mário Couto, que é de seu partido e candidato nato – parece que vai apoiar a chapa governista sem se candidatar, de olho em uma fatia do futuro governo. O presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda(DEM), vai ter que usar toda a sua capacidade diplomática para não sucumbir à saia-justa em que foi enfiado. Até amanhã acompanha institucionalmente o governador Simão Jatene(PSDB) em suas andanças inaugurando obras. Seu eleitorado, em toda a sua vida pública, é o mesmo de Jatene, e obviamente não irá abandoná-lo agora. Mas terá que obedecer à lei eleitoral e se enquadrar ao decidido por seu partido, que se uniu ao PMDB e PT. Haja punhos de renda!
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