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O espetáculo Suíte das Amazonas, criação de Sebastião Tapajós, conta com a participação do contrabaixista Ney Conceição, que mesmo residindo no Rio de Janeiro estará presente para uma audição especial, além dos percussionistas do Trio Manari, Márcio Jardim, Nazaco Silva e Kléber Benigno. Já deu pra imaginar que noite será esta.


O público de Belém terá oportunidade de ver, nesta quinta-feira, 03, uma parte do que o violonista está preparando para levar à Alemanha, no final de julho. Um pouco, pois como toda suíte, a composição que dá título ao espetáculo é um conjunto de sequências musicais interligadas, de variados ritmos, e ainda não está finalizada. Mas nesta quinta, em especial, serão apresentados, pela primeira vez, alguns segmentos desse conjunto, como número de um diversificado repertório musical.


Tapajós, que acaba de retornar de Buenos Aires, onde se apresentou, nos dias 20 e 21 de maio, como artista convidado em evento do Bicentenário daquele país, diz que o show que está sendo preparado para a Alemanha é uma homenagem às mulheres que vivem no interior da Amazônia.


“Essas mulheres, na maioria, são tão guerreiras quanto as lendárias amazonas, pela força com que lutam para ganhar a vida, para ser respeitadas pelos homens, e para criar os filhos. Muitas são impressionantes pela capacidade que têm, pela autonomia e pela dignidade”, diz o mestre.


Para ele, elas “são bons exemplos para mães e pais de jovens e de crianças, principalmente de mocinhas e meninas que estão tendo a dignidade e o futuro destruídos pelos abusos e pelo abandono que as atinge no ambiente doméstico”, afirma.


Na Argentina – Sebastião Tapajós, em Buenos Aires, teve a companhia do percussionista Márcio Jardim. Juntos, eles apresentaram-se com o Coral Infantil da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


Os dois instrumentistas fizeram dois solos musicais, sequenciados pelo Coral brasileiro, todos interpretando Igapó, de Sebastião Tapajós, e Aquarela do Brasil, de Ary Barroso. A Homenagem Cultural ao Bicentenário Argentino, na qual os dois instrumentistas se apresentaram como artistas convidados, teve outra atração, o Coro de Niños da Argentina.

O Bicentenário é a comemoração nacional argentina da Revolução de Maio de 1810, que deu início à libertação face ao domínio pela Espanha do então chamado Vice-Reino do Rio da Prata, hoje, Argentina.

Tapajós e Jardim (na foto, ao centro) se apresentaram na Embaixada Brasileira em Buenos Aires, dia 20, e no Museu Nacional de Arte Decorativo, no dia seguinte.


Em ambas as ocasiões tocaram um clipe musical criado pelo violonista com músicas de autoria dele, e o Estudo nº 1, de Villa-Lobos.

Ao violão, Tapajós tocou a música de Villa-Lobos conjugando-a com Igapó, vocalizada pelas 27 crianças do Coro Infantil da UFRJ, em clipe do qual Márcio Jardim fez a percussão, no pandeiro.”

(Jornalista Luciana Medeiros, em seu blog Holofote Virtual)

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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