Publicado em: 29 de novembro de 2025
Depois de sete anos de muita luta dos Sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas do Pará, o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da Funtelpa chegou na instância final, o GTAF, grupo de trabalho do governo integrado pelas Secretarias de Estado da Fazenda, de Planejamento e Administração e Procuradoria Geral do Estado. Pois bem, o PCCR está pronto e acabado desde o último dia 10, com a suplementação orçamentária que o torna exequível já publicada no DOE; o presidente da Funtelpa, Miro Sanova, tem sido parceiro incansável; o líder do Governo, deputado Iran Lima, está apoiando os trabalhadores e fazendo a interlocução com a vice-governadora Hana Ghassan Tuma; o texto está, finalmente, elogiado pelos técnicos da Seplad e Sefa, aceito pelo Sinjor e Sinrad, e só depende da vontade política.
O que falta, agora, é só o governador Helder Barbalho enviar o PCCR da Funtelpa em regime de urgência para a Alepa, orientando a bancada governista para aprovação. Só isso. Apenasmente, como diria o impagável personagem novelesco Odorico Paraguassu.
A média dos vencimentos na Funtelpa é de R$2.694, 24. E 60% do pessoal da Rádio, TV e Portal Cultura do Pará tem salário-base menor do que um salário mínimo. A reivindicação é justa, correta, merecida, legítima e necessária.
As emissoras Funtelpa – rádio, portal e TV Cultura – transmitem o Parazão, o carnaval de Belém e do interior, a Trasladação e o Círio, o Sairé de Alter do Chão, o festival das tribos de Juruti, shows e festivais com artistas locais em todo o Pará; programas jornalísticos, educativos e de entretenimento de alta qualidade; serviços públicos prestados pelo governo do estado, e fizeram cobertura impecável da COP30. Fundadas na valorização de bens de natureza imaterial, como previsto pela Unesco, dão visibilidade a saberes, ofícios, modos de fazer, celebrações, formas de expressão cênicas, plásticas, musicais e lúdicas; fomentam e valorizam o conjunto de práticas, conhecimentos, expressões, representações e técnicas integrantes do patrimônio cultural do povo parauara; permitem a manutenção da memória na medida em que promovem registro e, portanto, a conservação da tradição oral, transmitida através de gerações.
O governador Helder Barbalho precisa se mostrar sensível acerca da importância de valorizar a Funtelpa e seus servidores. A hora é agora.









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