0
 

Todo dia chove
em Belém e nesta época chove o dia inteiro. Além das ruas alagadas e o trânsito
pavoroso, os transformadores – quase todos já saturados, não aguentam as
descargas elétricas, explodem, a fiação incendeia, bairros inteiros ficam sem
energia e sem conexão de internet. 

Em qualquer lugar minimamente civilizado, as
operadoras são obrigadas a indenizar os prejuízos. Menos no Pará, onde a agência
reguladora de serviços não funciona, é mero cabide de empregos e fachada
legalista para reajustes de tarifas.
Agora mesmo a
NET Virtua pode ser multada em até R$6milhões por falha no serviço
de banda larga e telefonia em algumas áreas
de São Paulo.
Já aqui a Oi/Velox, Vivo, Claro, TIM, deixam
todo mundo na mão e fica por isso mesmo. 
A Celpa se limita a fazer gambiarras,
não troca a fiação e equipamentos da rede de distribuição, como deveria, porque
o grupo Rede desistiu do negócio e colocou as ações à venda. E os usuários que se lixem.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Troca-troca na TV Record Belém

Anterior

Ratazanas indestrutíveis

Próximo

Você pode gostar

Comentários