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A Estação de Transbordo de Cargas, Terminal LDC Tapajós, da empresa Louis Dreyfus Commodities, a ser instalado em Rurópolis, e o Complexo Hidrelétrico Cupari Braços Leste e Oeste e Linhas de Transmissão Associadas, da Cienge Engenharia, previsto para o rio Cupari, no sudoeste paraense, foram colocados em debate esta semana pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), em consultas às comunidades afetadas pelos projetos.

Foram cinco reuniões, entre terça (23) e quinta-feira (25), conduzidas pelo secretário adjunto de Regularidade Ambiental da Semas, Thales Belo, e equipe técnica, além de representantes das empresas responsáveis pelos empreendimentos e da consultoria Ambientare. 

As comunidades demonstraram preocupação com a poluição do ar e alagamento das áreas rurais em que vivem famílias no entorno do rio Cupari. Além disso, pediram mais projetos sociais, programas para qualificação e investimentos na saúde, segurança pública e produção local para gerar renda para a região. As audiências públicas são o próximo passo, e devem acontecer entre os dias 4 e 6 de outubro. Depois, a análise do projeto será submetida ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) para deliberação ou não de licença prévia da Semas, que atesta a localização e a viabilidade socioambiental dos empreendimentos. 

O complexo hidrelétrico Cupari Leste e Oeste inclui um conjunto de três pequenas centrais hidrelétricas e uma usina hidrelétrica, que produzirão até 97 megawatts. Uma linha de transmissão de 60 KW coletará a energia e a conduzirá até a subestação de Rurópolis, conectada ao SIN. O projeto prevê a realização de 26 programas destinados à população local.

A ETC Terminal LDC Tapajós deverá receberá soja e milho das principais regiões produtoras do Centro-Oeste do Brasil por meio de caminhões, via BR-163 (Santarém/Cuiabá) e BR-230(Transamazônica). Os grãos serão armazenados em silos,  carregados nas barcaças ancoradas em um píer flutuante próximo à margem direita do rio Tapajós, e navegarão pelos rios Tapajós, Amazonas e Pará, até os portos de Vila do Conde e Santarém, onde será feito o transbordo para navios graneleiros, que levarão o produto para os principais mercados consumidores do mundo.
O projeto prevê coleta seletiva do lixo produzido no terminal e a execuçao de 26 programas socioambientais.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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