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O Serviço Geológico do Brasil apresentou dados preliminares do Mapa Hidrogeológico do Pará. A ferramenta traz informações detalhadas sobre as reservas subterrâneas de água doce no estado e servirá como base técnica para políticas públicas e decisões estratégicas nas áreas de meio ambiente, saneamento e desenvolvimento territorial. A previsão é de que o trabalho seja concluído até dezembro de 2026, reunindo informações sobre os principais aquíferos do Pará, como o Barreiras, o Pirabas, o Tucunaré, o Itapecuru e o maior deles, o Alter do Chão.

O coordenador-técnico do Mapa Hidrogeológico do Pará, Fhabio Pinheiro, destacou a importância do Aquífero Alter do Chão para o estado: “Ele é considerado o principal reservatório subterrâneo de água do Pará, devido à sua alta produtividade e à boa qualidade da água, adequada ao consumo da população. Por conta de sua extensão territorial, ele é responsável pelo abastecimento público de mais trinta municípios ao longo do Rio Amazonas. Por ser um manancial livre e poroso, o Alter do Chão está suscetível a contaminações, principalmente nos centros urbanos dos municípios, por isso, para que a operação dele esteja assegurada, é necessário atenção redobrada”, alertou o hidrogeólogo.

Com a conclusão do mapa, será possível obter informações precisas sobre a distribuição, movimentação e qualidade dos recursos hídricos que se encontram abaixo da superfície do estado. O supervisor da Gerência de Hidrologia e Gestão Territorial de Belém, Manoel Imbiriba, explicou que o material auxiliará na identificação de zonas de atenção e restrição, indicando o volume de água produzido anualmente e a densidade de poços. Também serão analisados detalhes sobre os tipos de rochas que armazenam essas águas submersas, além de estimativas das reservas, classificadas conforme a capacidade para fornecimento de água.

O Mapa Hidrogeológico do Pará faz parte do Projeto de Cartografia Hidrogeológica do SGB. Além do Pará, os estados do Maranhão, Pernambuco e do Tocantins também contarão com esse produto finalizado e entregue até o final do próximo ano. Para ter acesso aos Mapas Hidrogeológicos já desenvolvidos, clique aqui.


Fotos: Hugo Ferreira/SGB

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