Publicado em: 9 de agosto de 2025
O fotógrafo paraense Alexandre Baena abriu, ontem (8), a 26ª edição da exposição itinerante “Sairé – Celebração, louvor e disputa dos Botos”, na Galeria Fidanza, no Museu de Arte Sacra, em Belém do Pará. A mostra, composta por 14 telas fotográficas, retrata a beleza, a fé e a rivalidade artística entre os botos Tucuxi e Cor-de-Rosa durante o tradicional Festival do Sairé, realizado na Vila de Alter do Chão, em Santarém, município do oeste do Pará.
O evento contou com a presença do homenageado desta edição, o senador Jader Barbalho (MDB-PA), que esteve na abertura, além de apresentações culturais, como a de Jess Tupinambá. Também esteve presente o juiz Osmar Vieira, da organização do Festival, que reforçou a importância da preservação das tradições amazônicas.
Durante a cerimônia, Jader Barbalho relembrou sua ligação com a região e destacou a relevância cultural da mostra. “Desde a década de 1970 tive o privilégio de conhecer profundamente o Oeste do Pará, navegando pelo Tapajós e vivenciando o Festival do Sairé em Alter do Chão. Como governador, construí a rodovia que liga Santarém à vila, facilitando o acesso a um dos lugares mais bonitos do mundo. Esta exposição de Alexandre Baena celebra nossa cultura, e confirma que alcançamos um estágio de civilização em que podemos e devemos festejar a nossa história”, afirmou o senador.
“As fotos desta mostra foram feitas no Sairé do ano passado, e muitos dos personagens que aparecem nelas poderão ser vistos novamente na festividade deste ano. É um convite para conhecer, salvaguardar e vivenciar nossa cultura, que não é apenas do Pará, mas do Brasil. A homenagem ao senador Jader é mais que justa. Ele sempre foi um incentivador do Festival e um defensor do potencial turístico e cultural de Alter do Chão, ajudando a colocar o Pará em evidência no cenário nacional”, declarou Alexandre Baena.
Para o diretor do Museu de Arte Sacra, Emanuel Franco, a iniciativa reforça o compromisso da Secretaria de Estado de Cultura com a valorização da cultura paraense. “Exposições como esta ajudam a preservar e valorizar tradições que fazem parte da nossa identidade. O Sairé é um patrimônio cultural que merece ser lembrado e celebrado. Receber este trabalho na Galeria Fidanza é uma honra para todos nós”.
A exposição começou por Brasília (DF) e será encerrada onde nasceu a inspiração: em Santarém, durante o Sairé deste ano. Em Belém, poderá ser visitada até 31 de agosto, com entrada gratuita.




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