Publicado em: 5 de abril de 2013
O
caso da comprovada grilagem de uma área de cerca de 4,5 milhões de hectares pela
CR Almeida (processo 00441578120104013900,
na 9ª Vara
da Seção Judiciária do Pará), reconhecida em sentença de 2011 já transitada em
julgado na Justiça Federal – e que, paradoxalmente, causou a condenação do
jornalista Lúcio Flávio Pinto por chamar o empresário Cecílio do Rego Almeida
de grileiro – ainda vai dar muito o que falar. O
MPF está exigindo o cumprimento da decisão. E os olhos do mundo se voltam
de novo para a emblemática – e sanguinolenta – questão fundiária da Amazônia
parauara.
caso da comprovada grilagem de uma área de cerca de 4,5 milhões de hectares pela
CR Almeida (processo 00441578120104013900,
na 9ª Vara
da Seção Judiciária do Pará), reconhecida em sentença de 2011 já transitada em
julgado na Justiça Federal – e que, paradoxalmente, causou a condenação do
jornalista Lúcio Flávio Pinto por chamar o empresário Cecílio do Rego Almeida
de grileiro – ainda vai dar muito o que falar. O
MPF está exigindo o cumprimento da decisão. E os olhos do mundo se voltam
de novo para a emblemática – e sanguinolenta – questão fundiária da Amazônia
parauara.
Oportunamente,
Lúcio Flávio Pinto lança edição especial do seu Jornal Pessoal na semana que
vem, tratando do tema, e enviou esta mensagem para os leitores do blog:
Lúcio Flávio Pinto lança edição especial do seu Jornal Pessoal na semana que
vem, tratando do tema, e enviou esta mensagem para os leitores do blog:
“Espero colocar nas
ruas, nesta quarta-feira, 10, o 6º dossiê do Jornal Pessoal. Com 60 páginas, R$
10, tem por título “O Pará parou (quem defende o Pará?). Essa edição especial
parte de um caso concreto, o meu. Mas tenta mostrar que há um interesse muito
maior por parte daqueles que tentam impedir que eu continue a exercer o
jornalismo que pratico. Não querem que as informações que veiculo se tornem
acessíveis. Sem essas informações, a sociedade fica desinformada e ainda mais à
mercê daqueles que tomam as decisões de interesse coletivo, voltados para a
satisfação de pessoas, grupos ou empresas, não do povo.
ruas, nesta quarta-feira, 10, o 6º dossiê do Jornal Pessoal. Com 60 páginas, R$
10, tem por título “O Pará parou (quem defende o Pará?). Essa edição especial
parte de um caso concreto, o meu. Mas tenta mostrar que há um interesse muito
maior por parte daqueles que tentam impedir que eu continue a exercer o
jornalismo que pratico. Não querem que as informações que veiculo se tornem
acessíveis. Sem essas informações, a sociedade fica desinformada e ainda mais à
mercê daqueles que tomam as decisões de interesse coletivo, voltados para a
satisfação de pessoas, grupos ou empresas, não do povo.
Além de denunciar o
papel nocivo desempenhado pela justiça nessa história, exemplifico situações em
que, mais bem informado, talvez o povo paraense tivesse conseguido impedir que
se consumassem atos lesivos aos seus direitos, que lhe estão a causar perdas
contabilizáveis em dezenas e dezenas de bilhões de reais. Lesão que responde
pela triste situação do Estado, privado dos recursos que lhe possibilitariam,
se bem utilizados, sair da condição de inferioridade em que se encontra, no
velho modelo colonial.
papel nocivo desempenhado pela justiça nessa história, exemplifico situações em
que, mais bem informado, talvez o povo paraense tivesse conseguido impedir que
se consumassem atos lesivos aos seus direitos, que lhe estão a causar perdas
contabilizáveis em dezenas e dezenas de bilhões de reais. Lesão que responde
pela triste situação do Estado, privado dos recursos que lhe possibilitariam,
se bem utilizados, sair da condição de inferioridade em que se encontra, no
velho modelo colonial.
Espero que o objetivo
desta publicação seja alcançado: protestar contra a ignomínia que me foi imposta
pelo poder judiciário do Pará, de pagar R$ 25 mil de indenização ao maior
grileiro do mundo, o empresário Cecílio do Rego Almeida, justamente quando a
grilagem fica comprovada no âmbito de outra instância judicial, a federal. Do
protesto, este dossiê passa a uma atitude mais geral: a de servir a uma melhor
história para o Estado e a Amazônia.
desta publicação seja alcançado: protestar contra a ignomínia que me foi imposta
pelo poder judiciário do Pará, de pagar R$ 25 mil de indenização ao maior
grileiro do mundo, o empresário Cecílio do Rego Almeida, justamente quando a
grilagem fica comprovada no âmbito de outra instância judicial, a federal. Do
protesto, este dossiê passa a uma atitude mais geral: a de servir a uma melhor
história para o Estado e a Amazônia.
Lúcio Flávio Pinto”
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