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Rita Cristina de Oliveira, Secretária Executiva do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, que assumiria como ministra interina após a exoneração de Silvio Almeida nesta sexta-feira, 6 de setembro, pediu exoneração de seu cargo. Rita havia assumido o posto em janeiro de 2023 e desempenhava um papel central na supervisão e coordenação das atividades das secretarias nacionais do ministério, além de oito órgãos colegiados ligados à pasta.

A expectativa inicial era que Rita substituísse Almeida interinamente, seguindo o protocolo previsto pela legislação. Na ausência do ministro, o secretário-executivo é responsável por assumir suas funções. No entanto, cerca de uma hora e meia após a exoneração de Almeida, Rita postou uma mensagem em seu Instagram expressando seu apoio ao ex-ministro: “Eu nunca vou soltar sua mão. Lealdade, respeito e admiração eternos”.

Rita Cristina de Oliveira tem uma longa carreira no setor público. Natural de Osasco, São Paulo, e criada no Rio de Janeiro, ela se formou em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) em 2003, onde também atuou como docente. Desde 2013 é defensora pública federal e passou por diversas cidades, como Belém, Foz do Iguaçu e Curitiba. Ela também foi defensora regional de direitos humanos no Paraná desde 2020 e acumulou a coordenação nacional do Grupo de Trabalho de Políticas Etnorraciais da Defensoria Pública da União (DPU) a partir de 2018. Sua trajetória profissional inclui ainda atuação em órgãos como o Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e o Conselho Penitenciário em Belém. Ela também fez parte da Comissão de Juristas Negros e Negras da Câmara dos Deputados, onde apresentou propostas de reforma legislativa voltadas ao combate ao racismo institucional.

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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