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A falta de respostas da Sema e Funai levou comunidades ribeirinhas e indígenas que vivem na gleba Nova Olinda I, em Santarém, a pedir ajuda ao MPF, que intimou a todos para nova reunião na próxima terça-feira, 10. Em protesto contra o desmatamento de seus territórios e a falta de regularização fundiária, desde 14 de outubro as comunidades vêm impedindo a circulação de balsas carregadas de madeira no rio Arapiuns.

A pauta de reivindicações dos ribeirinhos e indígenas é extensa: operação pente-fino na gleba Nova Olinda com articulação entre os órgãos federais e estaduais; que a madeira das balsas barradas seja identificada e medida na comunidade de São Pedro, com o acompanhamento dos comunitários do movimento, e que essa madeira, em caso de irregularidade, seja destinada às comunidades da região; paralisação de todos os planos de manejo da gleba Nova Olinda; doação/regularização das Terras Indígenas Maró com a demarcação pela Funai; que a madeira retida no pátio e nos planos de manejo seja beneficiada em Santarém e que por meio de leilão seja criado um fundo de reserva em benefício da Gleba Nova Olinda, sendo que parte do arrecadado deve ser doado para as comunidades afetadas pela enchente em Santarém; retirada dos grileiros e madeireiros da gleba Nova Olinda; ampliação da área do projeto de assentamento agroextrativista de Vista Alegre.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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