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Agora eu quero ver quem vai defender o povo do Pará diante da nova e absurda decisão da diretoria da Aneel _ Agência Nacional de Energia Elétrica)  no sentido da Revisão Tarifária Extraordinária para a Celpa. O baque nos consumidores da Celpa é de mais 3,6% e os novos índices já valem a partir desta segunda-feira (2). O Ministério Público Federal deveria acionar a Aneel e a União – e o Ministério Público Estadual a Celpa – para fazer valer o pacto federativo e os direitos humanos e de cidadania dos paraenses, que arcam com ônus pesadíssimos em função da crise na região Sudeste, embora o Pará produza energia hidrelétrica abundante, abasteça o resto do País e ainda por cima não receba um tostão do ICMS, que é cobrado só no destino. Como é que o governo federal explica, por exemplo, que a  Celpe (Companhia Energética de Pernambuco) terá reajuste de apenas 2,2%; a  Cosern (Companhia Energética do Rio Grande do Norte), de somente 2,8%; a Cemar (Companhia Energética do Maranhão), só de 3,0% e a Cepisa (Companhai Energética do Piauí), de 3,2%?! 

Mais: a CEA (AP) não solicitou a revisão. Amazonas Energia (AM), Boa Vista Energia e CERR (RR) não terão reajuste tarifário por não participarem do rateio da Conta de Desenvolvimento Energético e por terem impacto limitado da compra de energia, pois estão no sistema isolado. A Ampla (RJ) também não passou pela revisão tarifária, pois seu processo tarifário é em 15 de março, quando todos os efeitos serão considerados. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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